Sistema de cuotas para ingreso a la Educación Superior: perspectivas de jóvenes negros de Fortaleza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.29823

Palabras clave:

sistemas de cuotas, políticas de acciones afirmativas, juventud negra, racismo.

Resumen

En 2013 la Universidad Federal del Ceará inauguró la Política de Cuotas en el Estado. A partir de esta nueva realidad, es objetivo fué analizar la comprensión de los estudiantes negros de escuelas públicas de nivel medio de Fortaleza acerca de las implicaciones del sistema de cuotas para ellos mismos y para los cursos universitarios. La muestra se caracterizó por 464 participantes, la mayoría del sexo femenino, con edad entre 14 y 16 años y que se autodeclararon pardos o negros. A partir del Análisis de Contenido se examinaron las justificaciones dadas por los estudiantes a los ítems 09, 12 y 13 del cuestionario utilizado en la investigación. Los resultados indican que los estudiantes están considerando que hay mayores posibilidades de ingreso en la educación superior, pero pocos consideran cambios para los cursos universitarios. También se observó que todavía existen opiniones contradictorias acerca de ese sistema. Articulando contribuciones de Foucault y Guatarri, las discusiones trajeron elementos sobre el proceso de blanqueamiento de la sociedad brasileña, el racismo estructural y el lugar privilegiado de personas blancas en la sociedad.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lívia Lima Gurgel, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ

Mestrado.

Veriana de Fátima Rodrigues Colaço, Universidade Federal do Ceará, CE

Doutorado.

Citas

Agência Brasil. (2018). Cotas foram revolução silenciosa no Brasil, afirma especialista [Página de notícias]. Recuperado de http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2018-05/cotas-foram-revolucao-silenciosa-no-brasil-afirma-especialista

Agência Brasil (2017). Percentual de negros nas universidades dobra em 10 anos [Página de notícias]. Recuperado de https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/percentual-de-negros-nas-universidades-dobra-em-10-anos/

Albuquerque, W. R., & Filho, W. F. (2006). Uma história do negro no Brasil. Salvador, BA: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares, 2006.

Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. (2018). UnB – Perfil do estudante mostra aumento de alunos negros e de baixa renda [Página de notícias]. Recuperado de http://www.andifes.org.br/unb-perfil-estudante-mostra-aumento-de-alunos-negros-e-de-baixa-renda/

Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. (3a. ed.) Lisboa: Edições 70.

Carone, I. (2002). Breve histórico de uma pesquisa psicossocial sobre a questão racial brasileira. In I. Carone & M. A. S. Bento. (Orgs.), Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil (p. 13-23). Petrópolis, RJ: Vozes.

Conselho Federal de Psicologia. (2017). Relações Raciais: Referências Técnicas para atuação de psicólogas/os. Brasília, DF: CFP.

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm.

Castro, L. R., & Besset, V. L. (2008). Pesquisa-Intervenção na Infância e Juventude: construindo caminhos. In Castro, L. R., & Besset, V. L. (Orgs.). Pesquisa-Intervenção na Infância e Juventude (p. 09-14). . Rio de Janeiro, RJ: NAU/FAPERJ.

Decreto nº 1.904, de 13 de maio de 1996. (1996). Institui o programa nacional de direitos humanos – PNDH. Brasília, DF, Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1904.htm.

Decreto n. 7.824, de 11 de outubro de 2012. (2012). Regulamenta a Lei no 12.711, de 29 de agosto de 2012, que dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Decreto/D7824.htm.

Feres Júnior, J., Daflon, V. T., & Campos, L. A. (2012). Ação afirmativa, raça e racismo: uma análise das ações de inclusão racial nos mandatos de Lula e Dilma. Revista de C. Humanas, 12(2), 399-414. Recuperado de http://www.cch.ufv.br/revista/pdfs/vol12/artigo8vol12-2.pdf

Gregori, J. & Veronese, C. (2018). Juventudes, violências e interseccionalidades no Brasil: reflexões a partir do Estatuto da Juventude. Interfaces científicas - humanas e sociais, 7(1), 71-82. doi:10.17564/2316-3801.2018v7n1p71-82

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada & Fórum Brasileiro de Segurança Pública. (2018). Atlas da Violência 2018. Recuperado de http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/relatorio_institucional/180604_atlas_da_violencia_2018.pdf

Lei n. 12.711, de 29 de agosto de 2012. (2012). Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12711.htm.

Lei Nº 3.353, de 13 de maio de 1888. (1988). Declara extinta a escravidão no Brasil. Rio de Janeiro, RJ. Recuperado de www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LIM/LIM3353.htm.

Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. (2003). Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira” e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm

Libório, R. M. C., & Koller, S. H. (Orgs.). (2009). Adolescência e Juventude: risco e proteção na realidade brasileira. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

Maia, K. S. & Zamora, M. H. N. (2018). O Brasil e a lógica racial: do branqueamento à produção de subjetividade do racismo. Psic. Clin., 30(2), 265-286. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/pc/v30n2/05.pdf.

Medida provisória n. 726, de 12 de maio de 2016. (2016). Altera e revoga dispositivos da Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Ministérios. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Mpv/mpv726.htm

Moehlecke, S. (2002). Ação afirmativa: história e debates no Brasil. Cadernos de Pesquisa, 117, 197-217. doi:10.1590/S0100-15742002000300011

Monteiro, P. F. C. (2012). Discussão acerca da eficácia da Lei Áurea. Meritum, 7(1), 355-387. Recuperado de http://www.fumec.br/revistas/meritum/article/view/1208/829.

Nunes, A. A. C. (2011). O sistema de cotas para negros na universidade federal do maranhão: uma política de ação afirmativa para a população afromaranhense. (Tese de Doutorado). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Marília. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/104812/nunes_aac_dr_mar.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Salles, R. (2011). Abolição no Brasil: resistência escrava, intelectuais e política (1870-1888). Revista de Índias, 71(251), 259-284. doi:10.3989/revindias.2011.010

Santos, A. V. (2012). Os efeitos de sentidos nos dizeres de professores soteropolitanos sobre a lei 10.639/03. (Dissertação de Mestrado). Departamento de Ciências Humanas, Universidade do Estado da Bahia, Salvador.

Santos, S. A., Cavalleiro, E., Barbosa, M. I. S., & Ribeiro, M. (2008). Ações afirmativas: polêmicas e possibilidades sobre igualdade racial e o papel do Estado. Estudos feministas, 16 (3), 913- 929. doi:10.1590/S0104-026X2008000300012

Soares, L. B. & Miranda, L. L. (2009). Produzir subjetividades: o que significa? Estud. pesqui. psicol., 9(2), 408-424. doi:10.12957/epp.2009.9112

Universidade Federal do Ceará. (2013). UFC adotará 50% de cotas já a partir de 2014, decide Conselho Universitário. Recuperado de http://www.ufc.br/noticias/noticias-de-2013/4207-ufc-adotara-50-de-cotas-ja-a-partir-de-2014-decide-conselho-universitario

Publicado

2020-05-15

Cómo citar

Gurgel, L. L., & Colaço, V. de F. R. (2020). Sistema de cuotas para ingreso a la Educación Superior: perspectivas de jóvenes negros de Fortaleza. Psico, 51(1), e29823. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2020.1.29823

Número

Sección

Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a