PSICAMB – Perfil de Afinidade Ecológica: Um Estudo sobre os Indicadores da Postura perante a Natureza

Autores

  • Daniele Costa Cunha Borges Rosa Universidade Federal de Pernambuco
  • Antonio Roazzi Universidade Federal de Pernambuco
  • Maria Inês Gasparetto Higuchi Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.1.17415

Palavras-chave:

Afinidade ecológica, Floresta Amazônica, Afetos, Cognição.

Resumo

O presente estudo teve o objetivo de propor indicadores de um perfil de afinidade ecológica, avaliar sua relação com a importância dedicada à floresta amazônica e com a consideração do efeito das ações humanas na natureza. Participaram deste estudo 345 sujeitos, de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, das cidades de Manaus – AM e Ceres – GO. Os instrumentos deste estudo são compostos por escalas, que mediram dimensões cognitivas e afetivas na relação com a floresta amazônica e com a natureza no geral. Para análise dos dados foram realizadas análises fatoriais exploratórias, regressões e análises de estrutura de similaridade. Os resultados indicaram que ao avaliar as relações de afeto para com a natureza, as crenças em relação ao ambiente natural e a consideração de consequências futuras é possível identificar uma estrutura que engloba um perfil de afinidade ecológica e um perfil utilitarista.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

American Psychological Association. (2009). Psychology & Global Climate Change: Addressing multifaceted phenomenon and set of challenges. A Report of the American Psychological Association. Task force on the interface between psychology and global climate change. Washington DC, recuperado em 20 de maio de 2012, de

www.apa.org/science/about/publications/climate-change-booklet.pdf

Barros, H. C. L. (2011). Mudanças climáticas globais e o compromisso pró-ecológico de adolescentes Natalenses. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

Corral-Verdugo, V., Tapia, C., Frías, M., Fraijo, B., & González, D. (2009). Orientación a la sostenibilidad como base para el comportamiento pro-social y pro-ecológico. Medio Ambiente y Comportamiento Humano, 10(3), 195-215.

Corral-Verdugo, V., Bechtel, R. B., & Fraijo-Sing, B. (2003). Environmental Beliefs and Water Conservation: An Empirical Study. Journal of Environmental Psychology, 23, 247-257. http://dx.doi.org/10.1016/S0272-4944(02)00086-5

Corral-Verdugo, V. (2001). Comportamiento proambiental: una introducción al estudio de las conductas protectoras

del ambiente. Santa Cruz de Tenerife: Resma.

Davis, J. L., Le, B., Coy, A. E. (2011). Building a model of commitment to the natural environment to predict ecological behavior and willingness to sacrifice. Journal of Environmental Psychology, 31(3), 257-265. http://dx.doi.org/10.1016/j.jenvp.2011.01.004

Dunlap, R. E. & Van Liere, K. D. (1978). The “New Environmental Paradigm”: A proposed measuring instrument and preliminary results. Journal of Environmental Education, 9, 10-9. http://dx.doi.org/10.1080/00958964.1978.10801875

Dutcher, D., Finley, J., Luloff, A., & Johnson, J. (2007). Connectivity with nature as a measure of environmental values. Environment and Behavior, 39, 474-493. http://dx.doi.org/10.1177/0013916506298794

Echeverría, A. (2011). Experiencia Subjetiva del Tiempo y su Influencia

en el Comportamiento: Revisión y Modelos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 27(2), 215-223. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722011000200011

Feather, N. T. (1995). Values, Valences and choice: The influences of values on perceived atractiveness and choice of alternatives. Journal of Personality & Social Psychology, 68(6), 1135-1151. http://dx.doi.org/10.1037/0022-3514.68.6.1135

Fedrizzi, B. (2011). Biofilia e biofobia. In S. Cavalcante, & G. Elali (Orgs.). Temas básicos em psicologia ambiental (pp. 98-104). Rio de Janeiro: Vozes.

Fishbein, M. & Azjen, I. (1975). Belief, attitude, intention and behavior: An introduction to theory and research. Reading, MA: Addison-Wesley.

Gosling, E. & Willians, K. J. H. (2010). Connectedness to nature, place attachment and conservation behaviour: Testing connectedness theory among farmers. Journal of Environmental Psychology, 30(3), 298-304. http://dx.doi.org/10.1016/j.jenvp.2010.01.005

Gressler. S. C. (2014). O descanso e a teoria dos ambientes restauradores. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, Brasília.

Halpenny, E. A., (2010). Pro-environmental behaviours and park visitors: The effect of place attachment. Journal of Environmental Psychology, 30(4), 409-421. http://dx.doi.org/10.1016/j.jenvp.2010.04.006

Hinds, J. & Sparks, P. (2008). Engaging with the natural environment: The role of affective connection and identity. Journal of Environmental Psychology, 28(2), 109-120. http://dx.doi.org/10.1016/j.jenvp.2007.11.001

Ittelson, W. H., Proshansky, H. M., Rivlin, L. G., & Winkel, G. H. (1974/2005). Homem ambiental (Série: Textos de psicologia ambiental, 14). (Trad. J. Q. Pinheiro). Brasília, DF: UNB, Laboratório de Psicologia Ambiental.

Joireman, J., Shaffer, M., Balliet, D., & Strathman, A. (2012). Promotion orientation explains why future oriented people exercise and eat healthy: Evidence from the two-factor consideration of future consequences 14 scale. Personality and Social Psychology Bulletin, 38, 1272-1287.

http://dx.doi.org/10.1177/0146167212449362

Kaplan, R., & Kaplan, S. (1989).The experience of nature: A psychological perspective. Cambridge: Cambridge University Press.

Mayer, F. & Frantz, C. (2004). The Connectedness to Nature Scale: A measure of individuals feeling in community with nature. Journal of Environmental Psychology, 24, 504-515.

http://dx.doi.org/10.1016/j.jenvp.2004.10.001

Milfont, T. L. (2009). A functional approach to the study of environmental attitudes. Medio ambiente y comportamiento humano, 10(3), 235-252.

Nisbet, E., Zelenski, J., & Murphy, S. (2009). The Nature Relatedness Scale: Linking individuals’ connection with nature to environmental concern and behavior. Environment and Behavior, 41, 715-740. http://dx.doi.org/10.1177/0013916508318748

Nixon, H., Saphores, J. D. M., Ogunseitan, O. A., & Shapiro, A. A. (2009). Understanding preferences for recycling electronic waste in California: The influence of environmental attitudes and beliefs on willingness to pay. Environment and Behavior, 41(1), 101-124. http://dx.doi.org/10.1177/0013916507310053

Pessoa, V. S. (2011). Análise do conhecimento e das atitudes frente às fontes renováveis de energia: uma contribuição da Psicologia. Tese de Doutorado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa.

Pinheiro, J. Q. (2006). El tiempo en las relaciones persona-ambiente: alfabetización para la sostenibilidad. In M. Amérigo & B. Cortés (Orgs.). Entre la persona y el entorno. Intersticios para la investigación medioambiental (pp. 13-41). La Laguna, Tenerife: Editorial Resma.

Pinheiro, J. & Gurgel, J. M. (2011). Perspectiva temporal. In S. Cavalcante & G. Elali (Orgs.). Temas básicos em psicologia ambiental (pp. 267-280). Rio de Janeiro: Vozes.

Pooley, J. A. & O’Connor, M. (2000). Environmental education and attitudes: Emotions and beliefs are what is needed. Environment and Behavior, 32, 711-723. http://dx.doi.org/10.1177/00139160021972757

Price, J. C., Walker, I. A., & Boschetti, F. (2014). Measuring cultural values and beliefs about environment to identify their role in climate change responses. Journal of Environmental Psychology, 37, 8-20. http://dx.doi.org/10.1016/

j.jenvp.2013.10.001

Roazzi, A. (1995). Categorização, formação de conceitos e processos de construção de mundo: Procedimento de classificações múltiplas para o estudo de sistemas conceituais e sua forma de análise através de métodos de análise multidimensionais. Cadernos de Psicologia, 1, 1-27.

Roazzi, A., Souza, B. C., & Bilsky, W. (2014). Facet Theory: Searching for structure in Complex Social, Cultural and Psychological Phenomena. Recife/PE: Editora Universitária UFPE.

Roazzi, A. & Dias, M. G. B. B. (2001). Teoria das facetas e avaliação na pesquisa social transcultural: Explorações no estudo do juízo moral. In Conselho Regional de Psicologia – 13ª Região PB/RN (Ed.) A diversidade da avaliação psicológica: Considerações teóricas e práticas (pp. 157-190). João Pessoa: Idéia.

Rokeach, M. (1972). Beliefs, Attitudes and Values. A theory of Organization and Change. London: Jossey-Bass.

Rosa, D. C. B. (2014). Teorias sobre a floresta e funções de apego: um estudo sobre a relação das pessoas com a Amazônia. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Steel, B., List, P., & Shindler, B. (1994). Conflicting values about federal forests: A comparison of National and Oregon publics. Society and Natural Resources, 7(2), 137-153.

http://dx.doi.org/10.1080/08941929409380852

Schultz, P. W., Shriver, C., Tabanico, J. J., & Khazian, A. M. (2004). Implicit connections with nature. Journal of Environmental Psychology, 24, 31-42. http://dx.doi.org/10.1016/S0272-4944(03)00022-7

Schultz, P. W., & Tabanico, J. (2007). Self, identity, and the natural environment: Exploring implicit connections with nature. Journal of Applied Social Psychology, 37, 1219-1247. http://dx.doi.org/10.1111/j.1559-1816.2007.00210.x

Schultz, P. W. (2009). Connecting with nature. Scientific American. Available online at: http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=moral-call-of-the-wild.

Schultz, P. W. (2001). The structure of environmental concern: Concern for self, other people and the biosphere. Journal of Environmental Psychology, 21, 327-339. http://dx.doi.org/10.1006/jevp.2001.0227

Schwartz, S. H. (2011). Studying values: personal adventure, future directions. Cross-Cultural Psychology, 42(2),

-319. http://dx.doi.org/10.1177/0022022110396925

Downloads

Publicado

2015-03-17

Como Citar

Rosa, D. C. C. B., Roazzi, A., & Higuchi, M. I. G. (2015). PSICAMB – Perfil de Afinidade Ecológica: Um Estudo sobre os Indicadores da Postura perante a Natureza. Psico, 46(1), 139–149. https://doi.org/10.15448/1980-8623.2015.1.17415

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)