Universo midiático: império da plena luz e o papel do jornalista

Autores

  • Marcio Acselrad Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3255

Palavras-chave:

Razão, comunicação, excesso

Resumo

Uma coisa não pode ser desconsiderada quando se fala da época em que vivemos: trata-se de uma era em que informação é valor e em que o valor da informação é tanto maior quanto mais rápida ela for obtida e transmitida. A contemporaneidade, misto de todas as eras anteriores acrescida de algumas características inéditas, surge sob a égide dos mídia e das novas tecnologias visuais. Trata-se de uma mudança na esfera do olhar e da simulação, diversa da revolução moderna, trazida à tona pela razão e pela representação em que cada vez mais vamos nos locupletando de visão. O excesso de informação não é necessariamente um bem, da mesma forma que o excesso de imagens não torna a visibilidade mais perfeita. Buscamos neste artigo refletir sobre o papel do jornalista neste novo cenário.

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Biografia do Autor

Marcio Acselrad, Universidade Federal do Ceará

Professor Colaborador do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade de Fortaleza. Líder do grupo de pesquisa Comunicação e Cultura do Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq. Doutor em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1997). Professor titular da Universidade Federal de Fortaleza e coordenador da linha de pesquisa Mídia, Linguagem e Produção da mesma instituição. Professor do Centro Universitário Unichristus. 

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Publicado

2008-04-12

Como Citar

Acselrad, M. (2008). Universo midiático: império da plena luz e o papel do jornalista. Revista FAMECOS, 11(23), 119–127. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2004.23.3255

Edição

Seção

Mídia