Conhecimento científico e participação social na cibercultura do Greenpeace Brasil

Autores

  • Elizabeth Moraes Gonçalves Universidade Metodista de São Paul
  • Katarini Miguel Universidade Metodista de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.2.10994

Palavras-chave:

Comunicação, ciência, Greenpeace, cibercultura

Resumo

A educação para a ciência tem importância fundamental no sentido de capacitar o cidadão para a compreensão de fenômenos importantes, possibilitando a participação apropriada em questões sociais que têm influência direta na sociedade, tais como as relacionadas ao meio ambiente. Nesse sentido, busca-se pensar essa problemática, apresentando os modelos de compreensão pública de ciência propostos por Lewenstein (2010) e confrontando com uma avaliação exploratória do portal e das redes sociais do Greenpeace Brasil para entender como se processa a compreensão da ciência no ambiente da cibercultura. O texto sugere reflexões sobre o cenário das tecnologias que facilitam a difusão de informações, a participação, a interatividade, porém nem sempre contemplam o entendimento da ciência de forma a levar a uma participação significativa enquanto cidadão.

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Biografia do Autor

Elizabeth Moraes Gonçalves, Universidade Metodista de São Paul

Doutora em Comunicação Social, docente do programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo

Katarini Miguel, Universidade Metodista de São Paulo

Jornalista, mestre em comunicação pela Unesp/Bauru, doutoranda em Comunicação Social na Universidade Metodista de São Paulo, bolsista CNPq.

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Publicado

2012-10-05

Como Citar

Gonçalves, E. M., & Miguel, K. (2012). Conhecimento científico e participação social na cibercultura do Greenpeace Brasil. Revista FAMECOS, 19(2), 438–457. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2012.2.10994

Edição

Seção

Cibercultura

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