O conhecimento de idosos portadores de doenças crônicas não transmissíveis acerca de seu tratamento polimedicamentoso

Autores

  • Renatta Rossatto de Araújo Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Ana Karina Silva da Rocha Tanaka Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Luiza Maria Gerhardt Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Maria Luiza Paz Machado Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.15448/2357-9641.2019.2.33199

Palavras-chave:

Enfermagem, Doenças crônicas não transmissíveis, Idoso, Polimedicação, Segurança do paciente, Cooperação do paciente.

Resumo

OBJETIVO: Avaliar o conhecimento dos pacientes idosos com doenças crônicas não transmissíveis acerca de seu tratamento polimedicamentoso. METODOLOGIA: Estudo exploratório descritivo com abordagem qualitativa. A amostra do estudo foi intencional, composta por 14 pacientes idosos.A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre setembro e dezembro de 2017. A pesquisa foi realizada em um hospital de grande porte no Rio Grande do Sul, os pacientes estavamvinculados à agenda de Enfermagem Adulto Diabético (EAD) ambulatorial, através das consultas de enfermagem. Os dados foram analisados conforme a temática de Minayo. RESULTADOS: A análise resultou em duas categorias denominadas: O conhecimento acerca da doença e do tratamento farmacológico e O uso das plantas medicinais.Os resultados evidenciaram que: todoseram portadores de três ou mais doenças crônicas não transmissíveis com prevalência para Diabetes Mellitus tipo 2 e Hipertensão Arterial Sistêmica; mais de cinquenta por cento (50%) utilizava oito ou mais medicamentos concomitantes; todos faziam uso de plantas medicinais concomitantes ao tratamento medicamentoso. CONCLUSÕES: Conclui-se que os pacientes demonstraram um entendimento leigosobre suas doenças e um baixo entendimento do tratamento medicamentoso, o que pode ter como consequência o risco de não adesão ao tratamento e o aumento das possibilidades de ocorrência de reações adversas aos medicamentos.

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Biografia do Autor

Renatta Rossatto de Araújo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ana Karina Silva da Rocha Tanaka, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Mestrado em Gerontologia Biomédica na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Doutora em Gerontologia Biomédica na PUCRS. Professora da Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Luiza Maria Gerhardt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1976). Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2005). Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Maria Luiza Paz Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, RS, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Universidade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (1985). Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2000) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2013). Atualmente Professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2019-09-09

Como Citar

de Araújo, R. R., Tanaka, A. K. S. da R., Gerhardt, L. M., & Machado, M. L. P. (2019). O conhecimento de idosos portadores de doenças crônicas não transmissíveis acerca de seu tratamento polimedicamentoso. PAJAR - Pan-American Journal of Aging Research, 7(2), e33199. https://doi.org/10.15448/2357-9641.2019.2.33199

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