Capacidade funcional, capacidade de tomar decisão e qualidade de vida de longevos
Palavras-chave:
Idosos de 80 anos ou mais. Autonomia pessoal. Qualidade de vida. Classificação internacional da funcionalidade, incapacidade e saúdeResumo
Introdução: O envelhecimento populacional é um desafio deste século, impactando a sociedade e provocando necessidades de ajustes estruturais. A longevidade envolve inúmeras alterações na vida do idoso e quando associada à incapacidade funcional pode comprometer a funcionalidade, saúde, privando-o de uma vida autônoma e saudável e prejudicando a qualidade de vida. Objetivo: Estudar a relação entre capacidade funcional, capacidade de tomar decisão e qualidade de vida de longevos. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva analítica transversal, em longevos (80 anos ou mais) do RS. Os instrumentos utilizados foram questionário geral, questionário de interação entre o longevo e sua vida, medidas de independência funcional, qualidade de vida e capacidade de tomar decisão. Resultados: A amostra foi composta por 47 longevos, divididos em octogenários (19) e nonagenários (28). A média da fase psicológico moral dos octogenários foi classificada como conscienciosa e nonagenários conformista. Os grupos apresentaram maior perda nas decisões relacionadas a atividades no lar. Os nonagenários apresentaram pior capacidade funcional e qualidade de vida quando comparado aos octogenários. A qualidade de vida foi associada à capacidade funcional e à capacidade de tomada de decisão. Conclusões: Investigar os fatores que possam contribuir para que o longevo tenha maior qualidade de vida é fundamental para a reestruturação dos serviços, planejar ações de saúde pública e prestar atendimento com dignidade, buscando por maior tempo possível à manutenção da independência funcional, preservação ou recuperação da autonomia e primar sempre por uma melhora da qualidade de vida destes idosos na etapa final de suas vidas.
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