O GRUPO DE VANGUARDA CULTURAL: ARTE E POLÍTICA NOS ANOS 1960

Autores/as

  • Mateus da Fonseca Capssa Lima

Palabras clave:

Movimento Estudantil. Ditadura Civil-Militar. Arte Engajada.

Resumen

Durante os anos 1960, as esquerdas buscaram uma convergência entre arte e política, gerando as experiências da chamada arte engajada, da qual a mais significativa foi o Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes. Essas iniciativas buscavam produzir uma arte que expressasse aqueles problemas considerados fundamentais para o desenvolvimento do país. Tratava-se de incentivar uma arte popular, destinada ao povo, ou seja, àqueles grupos sociais que poderiam levar à frente as reformas necessárias. Em Santa Maria, o Grupo de Vanguarda Cultural (GVC) representou essa estratégia, ao produzir peças de teatro, poesia e exposições artísticas, além da publicação de uma revista cultural, produções que buscavam também uma inserção política. O grupo foi criado em 1964 e durou até 1966. Apesar da curta existência, teve uma produção intensa e marcante na cidade, se constituindo em uma das formas possíveis de resistência à Ditadura Civil-Militar. Este artigo busca compreender a formação, os objetivos e a trajetória desse grupo, bem como o esgotamento de sua estratégia, dentro do contexto político e cultural dos anos 1960. Para essa pesquisa, utilizou-se artigos publicados no jornal A Razão, relatórios das gestões da União Santamariense dos Estudantes, entrevistas com ex-integrantes do GVC, além das atas, folhetos e as edições da revista do grupo.

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Biografía del autor/a

Mateus da Fonseca Capssa Lima

Professor de História nos anos finais do Ensino Fundamental na Prefeitura Municipal de Cachoeirinha. Doutorando em História pela UNISINOS.

Publicado

2014-10-17

Cómo citar

da Fonseca Capssa Lima, M. (2014). O GRUPO DE VANGUARDA CULTURAL: ARTE E POLÍTICA NOS ANOS 1960. Oficina Do Historiador, 1428–1447. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/oficinadohistoriador/article/view/18997