Cenas urbanas de mobilidade e de desterritorialização nas canções de O Rappa
Palavras-chave:
O Rappa, Identidade urbana, Tempo-espaço, Rio de Janeiro, FavelaResumo
As vivências e as experiências com o tempo e com o espaço são invocadas também para a caracterização da contemporaneidade urbana. Atualmente, a complexidade da vida nas cidades aponta para a inconveniência de abordagens polarizadas e dualistas. Há uma tendência de qualificação de agendas que se desenham e se nomeiam valendo-se da ambiguidade e da pluralidade expressional. Essas reflexões podem abrir rotas de compreensão para se lidar com a concomitância de aspectos antagônicos da cidade do Rio de Janeiro. Em relação à favela, observa-se que as condições de vida variaram muito ao longo da própria história e seu potencial de alteridade se manteve sempre alto. Imagens ambíguas do Rio de Janeiro são mostradas nas canções do grupo O Rappa, no seu último álbum, Sete Vezes, especialmente nas composições Meu mundo é o barro e Monstro invisível.
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Abstract: Life experiences and experiments with time and space are also called upon to depict urban contemporaneity. Nowadays, the complexity of life in the cities shows the drawbacks of dualist and biased approaches. There is a trend for qualification of agendas which are drawn and named based on the ambiguity and richness of language. These reflections can open routes of understanding to deal with the concurrence of antagonistic aspects of the city of Rio de Janeiro. Concerning the favela (slums), one may notice that economic and social welfare has changed throughout history and its potential of being aware of others has always remained high. Ambiguous images of Rio de Janeiro are shown in the songs by the band O Rappa, in its last album, Sete Vezes, especially in Meu mundo é o barro and Monstro invisível.
Keywords:
O Rappa; Time-space; Rio de Janeiro; Favela (slums)
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