Relação gramatical objeto direto: a interface entre sintaxe, semântica e pragmática

Autores

  • Nedja Lima de Lucena PPgEL-UFRN

Palavras-chave:

objeto direto, protótipo, funcionalismo.

Resumo

O presente artigo tem por objetivo investigar as manifestações discursivas da relação gramatical objeto direto, tomando por base os níveis sintático-semântico e discursivo-pragmático que subjazem à manifestação desse elemento. Para isso, a pesquisa é orientada pelo quadro teórico do funcionalismo, na sua vertente norte-americana e brasileira. Essa corrente teórica compartilha a visão de que a língua é um organismo vivo e maleável, sujeito às pressões oriundas dos contextos socioculturais. A gramática, por sua vez, é o resultado de padrões linguísticos criados, mantidos e sistematizados no e para o uso da língua. A análise prioriza os tipos semânticos de verbo e sua relação com o argumento codificado sintaticamente como objeto direto. Os objetos diretos são classificados quanto à codificação morfológica (Sintagma Nominal lexical ou Sintagma Nominal pronominal), papel temático e status informacional. A fonte dos dados empíricos é o Corpus Discurso & Gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal (FURTADO DA CUNHA, 1998), composto por textos na modalidade falada e seus correspondentes na modalidade escrita.

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Biografia do Autor

Nedja Lima de Lucena, PPgEL-UFRN

Mestre em Estudos da Linguagem. Aluna do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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Publicado

2011-07-08

Como Citar

Lucena, N. L. de. (2011). Relação gramatical objeto direto: a interface entre sintaxe, semântica e pragmática. Letrônica, 4(1), 12–30. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/7876