Entre Bom-Crioulo e Amaro

Pode um sujeito negro homossexual falar?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.3.39265

Palavras-chave:

Subalterno, Literatura, Bom-Crioulo, Personagem negro homossexual

Resumo

Neste artigo, temos como objetivo discutir a representação do sujeito subalterno na literatura de Adolfo Caminha, a partir do romance Bom-Crioulo (1895). Para tanto, utilizamos o conceito de subalternidade com base nos pensamentos de Gramsci (1999; 2000) e Spivak (1987; 2014) em articulação com questões de raça, gênero e sexualidade e abordamos os movimentos literários Realismo e Naturalismo no Brasil, em diálogo com as questões sociais relativas ao final do século XIX, época em que a obra de Caminha foi publicada. Pautados nesses pressupostos teóricos, analisamos a construção do personagem Amaro, protagonista do referido romance, com foco na masculinidade negra e em questões de afetividade, considerando-se sua condição de sujeito subalterno por ser negro e homossexual.

 

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Biografia do Autor

Carolina Marinho Marcilio, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestranda em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; especialista em Relações Étnico-Raciais e Educação pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; bolsista Cefet/RJ.

Elisamar Pereira Martins, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestranda em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; bacharel em Comunicação Social pela Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; bolsista Capes.

Yago José Eloi do Nascimento, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestrando em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; especialista em Cultura Africana pela Faculdade Campos Elíseos (FCE), em Barueri, SP, Brasil; inspetor de alunos da Prefeitura Municipal de Itaguaí, em Itaguaí, RJ, Brasil.

Luciana de Mesquita Silva, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Doutora em Letras – Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Puc-Rio), no Rio de Janeiro, RJ, Brasil; mestre em Letras – Teoria da Literatura pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Juiz de Fora, MG, Brasil; professora do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), em Petrópolis e no Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Publicado

2021-11-09

Como Citar

Marcilio, C. M. ., Martins, E. P. ., Nascimento, Y. . J. E. do ., & Silva, L. de M. . (2021). Entre Bom-Crioulo e Amaro: Pode um sujeito negro homossexual falar?. Letrônica, 14(3), e39265. https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.3.39265

Edição

Seção

Representações da Subalternidade em Épocas Passadas