O conceito de incondicionado da razão em Kant: do uso teórico-especulativo ao uso prático da razão pura. Parte I

Autores

  • Rafael da Silva Cortes (UFRGS) CAp-UFRGS

Palavras-chave:

Incondicionado, Razão Pura, Kant, Metafísica, Sumo Bem

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar o conceito de incondicionado da razão pura dentro do projeto kantiano de realizar uma crítica à metafísica dogmática-especulativa de cunho leibniziano-wolffiano. Para tanto, toma-se como ponto de partida a Dialética transcendental da Crítica da razão pura (1781), pois ali Kant alcança resultados que depõem contra as pretensões daquela metafísica na medida em que demonstram a impossibilidade da razão pura conhecer um conceito incondicionado. Por conseguinte, muda-se o foco de atenção para o uso prático da razão – sobretudo a Crítica da razão prática (1788) – porque, segundo declarações de Kant, tal uso tem vantagem sob o uso teórico no tocante à pretensão da razão de ter uma representação do incondicionado. Nesse sentido, constata-se que as suspeitas de Kant se confirmam tendo em vista que a razão prática pura obtém a representação de um objeto incondicionado (agora da vontade), sob o título de Sumo Bem (höchstes Gut), logrando, por meio desse conceito, maior êxito do que seu uso teórico-especulativo.

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Publicado

2012-06-26

Como Citar

Cortes (UFRGS), R. da S. (2012). O conceito de incondicionado da razão em Kant: do uso teórico-especulativo ao uso prático da razão pura. Parte I. Intuitio, 5(1), 251–266. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/8975

Edição

Seção

Artigos