Breves considerações sobre o processo inferencial na epistemologia de Charles S. Peirce

Autores

  • Marcelo Silvano Madeira (PUCSP) PUCSP

Palavras-chave:

Epistemologia. Inferências Lógicas. Representação. Semiótica.

Resumo

No que compete à História da Lógica, podemos divisar dois tipos de lógicos, a saber: aqueles que se valem de princípios psicológicos para o raciocínio e aqueles que não se valem de tais princípios. Charles S. Peirce pertenceu ao segundo grupo e, sobre o referido assunto, ele possuía determinada posição da qual nunca mudou de opinião, embora esta somente tenha se consolidado em sua maturidade quando estatuiu a sua Classificação das Ciências. Neste artigo, não lidaremos com esse Peirce maduro cujas concepções filosóficas já estão consolidadas. Nossa pesquisa abordará as raízes de sua filosofia, principalmente quanto a sua concepção do processo inferencial. Embora possa parecer um tema característico de Lógica, a questão que nos propomos é considerar como a mente humana munida do processo inferencial lida com a aquisição de conhecimento sem levar em consideração os aspectos psicológicos. Assim, partindo-se do pressuposto do aspecto não psicológico atribuído à lógica, procuraremos estabelecer os princípios que fundamentam a existência de um substrato de mesma natureza entre o conhecedor e o conhecido, de maneira que o produto adquirido, isto é, o conhecimento estabelecido na forma de um pensamento não se reduza a uma criação mental humana.

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Publicado

2013-11-26

Como Citar

Silvano Madeira (PUCSP), M. (2013). Breves considerações sobre o processo inferencial na epistemologia de Charles S. Peirce. Intuitio, 6(2), 83–92. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/intuitio/article/view/14409

Edição

Seção

Artigos