Neutralidade e imparcialidade? Os limites do modelo procedimental de democracia
DOI:
https://doi.org/10.15448/1983-4012.2015.1.18634Keywords:
Democracia, Habermas, RawlsAbstract
O objetivo desse artigo é discutir a ideia de democracia como procedimento em J. Habermas e J. Rawls e apresentar algumas linhas críticas a essa teoria. Num primeiro momento exporemos o núcleo conceitual do modelo procedimental de democracia defendido por Habermas e Rawls e exposto, em suas convergências e divergências, nas discussões entre ambos ocorridas ao longo da década de 1990. Na sequência, delinearemos o caminho pelo qual trilharam as principais críticas a esse modelo, sobretudo no que diz respeito à figura do sujeito racional que lhe serve de pressuposto e que é posto em xeque pelos seus críticos.Downloads
References
FORST, R. Kontexte der Gerechtigkeit. Frankfurt: Suhrkamp, 1996.
HABERMAS, J. A Inclusão do Outro - Estudos sobre teoria política. São Paulo: Loyola. 2002.
________. Conhecimento e Interesse. Rio de Janeiro: Zahar. 1982.
________. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
________. Die Einbeziehung des Anderen - Studien zur politischen Theorie. Frankfurt. Suhrkamp, 1997a.
________. Direito e democracia: entre facticidade e validade. 2 Vols. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro, 1997b.
________. “Diskursethik – Notizen zu einem Begründungsprogram”. in Moralbewusstsein und kommunikatives Handeln. Frankfurt: Suhrkamp, 1983.
________. “Der demokratische Rechtsstaat – eine paradoxe Verbindung widersprüchlicher Prinzipien?” In: Zeit der Übergänge. Frankfurt: Suhrkamp, 2001.
________. Erkenntniss und Interesse. Frankfurt: Suhrkamp, 1962.
________. Faktizität und Geltung. Frankfurt: Suhrkamp, 1998.
________. “O Estado democrático de direito – uma amarração paradoxal de princípios contraditórios?” In: Era das transições. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
________. Sobre a Lógica das Ciências Sociais. São Paulo: Vozes. 2009.
________. Zur Logik der Sozialwissenschaften. Frankfurt: Suhrkamp. 1982.
HONNETH, A. Kampf um Anerkennung. Frankfurt: Suhrkamp, 1992.
________. Luta por Reconhecimento. São Paulo: Ed 34. 2002.
MacKENDRICK, K. Discourse, Desire, and Fantasy in Jürgen Habermas' Critical Theory. New York & London: Routledge. 2008.
McCARTHY, T. “Practical Discourse: On the Relation of Morality to Politics”. In: CALHOUN, C, (Ed). Habermas and the Public Sphere. Cambridge: The MIT Press, 1996.
MEEHAN, J (ed). Feminists Read Habermas. New York & London: Routledge. 1995.
MELO, R. S. O uso público da razão como procedimento: pluralismo, discurso e democracia em Habermas. FFLCH-USP. Dissertação de Mestrado em Filosofia. 2004.
RAWLS, J. O A Theory of Justice. Cambridge. Harvard University Press. 1971.
_______. Collected Papers. FREEMAN, S (ed), Cambridge: Harvard University Press, 1999.
_______. Liberalismo Político. São Paulo: Ed Ática, 2000.
YOUNG, I. M. “Impartiality and Civil Public: Some Implications of Feminism Critiques of Moral and Political Philosophy”. In: BENHABIB, S. & CORNELL, D (eds). Feminism as Critic. Minneapolis: University of Minnesota. 1987.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright
The submission of originals to Intuitio implies the transfer by the authors of the right for publication. Authors retain copyright and grant the journal right of first publication. If the authors wish to include the same data into another publication, they must cite Intuitio as the site of original publication.
Creative Commons License
Except where otherwise specified, material published in this journal is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license, which allows unrestricted use, distribution and reproduction in any medium, provided the original publication is correctly cited.