“¿Un adiós portugués?”
Una lectura de la independencia brasileña en los manuales escolares de historia portugueses
DOI:
https://doi.org/10.15448/1980-864X.2022.1.41983Palabras clave:
Independencia de Brasil, Libros de texto, IdeologíasResumen
En 2022 se cumple el 200º aniversario de la independencia de Brasil. En este sentido, se han realizado numerosos análisis sobre este proceso histórico, así como reflexiones sobre las dificultades a las que se enfrenta el futuro Estado-nación: una monarquía en una América de repúblicas. Así, es importante observar la visión que de este proceso se construyó y perpetuó en la historiografía escolar portuguesa, pues, como señala Justino Magalhães: “el libro escolar es el principal organizador de la cultura, la memoria y la acción escolar”, así como el “principal soporte de la cultura escolar y producto de una dialéctica entre discurso y episteme” (2006, p. 5). El presente texto pretende reflejar la proyección de una determinada imagen hegemónica del proceso de independencia brasileño presente en la literatura escolar lusitana, a través de una metodología analítica y una exégesis documental basada en la lectura de dieciséis libros de texto (y otros quince de apoyo). Estos fueron seleccionados de acuerdo con la popularidad de sus autores, su uso generalizado en toda la educación escolar portuguesa, así como los que son más adoptados por las escuelas (esto después del final del libro único de los tiempos de la dictadura). La cronología comprenderá dos periodos: la Dictadura Militar y el Estado Nuevo (1926-1974) y desde el 25 de abril hasta la actualidad, buscando observar continuidades y rupturas, convergencias y divergencias, internas y externas.
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