Feminismo, vegetarianismo e antivivisseccionismo en Maria Lacerda de Moura

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2021.1.37718

Palabras clave:

Maria Lacerda de Moura, Feminismo, Vegetarianismo, Antiviviseccionismo

Resumen

La Historia de las mujeres deja en evidencia sus múltiples experiencias del pasado, así como el carácter plural y multifácetico de sus luchas. A finales del siglo XIX e inicios del XX, las mujeres, feministas o no adhirieron a diferentes pautas que iban más allá de la reivindicación por derechos femeninos tales como el republicanismo y el abolicionismo. La empatía por los animales no humanos víctimas de experimentos científicos y usados como cobayos por la industria, generó que muchas mujeres se hicieran vegetarianas y adhririeran a la lucha antiviviseccionista. En Brasil, la intelectual feminista y anarquista Maria Lacerda de Moura fue una de ellas. En este artículo, buscamos entender sus posicione y su relación con esas luchas a partir del análisis de su obra Civilización Tronco de Esclavos, publicada en 1931.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Patrícia Lessa, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR, Brasil.

Doutora em História pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil; professora da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em Maringá, PR, Brasil.

Claudia Maia, Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Montes Claros, MG, Brasil

Pós-doutora em História pela Universidade Nova de Lisboa (UNL), em Lisboa, Portugal; doutora em História pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, DF, Brasil; professora da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em Montes Claros, MG, Brasil.

Citas

ADAMS, Carol. A política sexual da carne: a relação entre carnivorismo e a dominância masculina. Tradução de Cristina Cupertino. São Paulo: Alaúde, 2012.

CARVALHO, André L. L.; WAIZBORT, Ricardo. Os mártires de Bernard: a sensibilidade do animal experimental como dilema ético do darwinismo na Inglaterra vitoriana. Science Studies, São Paulo, v. 10, n. 2, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662012000200007. Acesso em: 11 nov. 2019.

CORREIO DA MANHÃ. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira Editora, 13 set. 1931.

CUPERSCHMID, Ethel Mizrahy; CAMPOS, Tarcisio Passos Ribeiro de. Os curiosos xenoimplantes glandulares do doutor Voronoff. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, p. 737-760, jul./set. 2007.

HUBBARD, Ruth. Algumas ideias sobre a masculinidade nas ciências naturais. In: GERGEN, Mary Mc Canney (org.). O pensamento feminista e a estrutura do conhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos: EDUNB, 1993. p. 21-36.

LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Maria Lacerda de Moura:uma feminista utópica. Florianópolis: Editora Mulheres, 2005.

LEITE, Miriam Lifchitz Moreira. Outra face do feminismo: Maria Lacerda de Moura. São Paulo: Ática, 1984.

LESSA, Patrícia. Amor & Libertação em Maria Lacerda de Moura. São Paulo: Entremares, 2020.

LESSA, Patrícia. A política educacional para a sexualidade e o papel das mulheres na ciência brasileira. In: MAIA, Jorge Sobral da Silva; BIANCON, Mateus Luiz.

Educação das relações de gênero e em sexualidade: reflexões contemporâneas. Curitiba: Appris, 2014, p. 71-82.

LESSA, Patrícia. A zoopoética e o pensamento ecosófico para narrar a vida dos animais. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 11; WOMEN’S WORLDS CONGRESS, 13., 2017, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: UFSC, 2017. p. 1-13. Disponível em: http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1503857206_ARQUIVO_ArtigoFGLessaCorrigido.pdf. Acesso em: 4 dez. 2019.

LIMA, Nabylla Fiori de. Maria Lacerda de Moura na revista Estudios (1930-1936): anarquismo individualista e filosofia da natureza. 2016. 167 f. Dissertação (Mestrado na linha Tecnologia do Trabalho) – Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Universidade Federal Tecnologica do Paraná, Curitiba, 2016. Disponível em: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1993/1/CT_PPGTE_M_Lima%2C%20Nabylla%20Fiori_2016.pdf. Acesso em: 8 nov. 2019.

LUEDY, Laura. Mercadoria e signo: notas sobre o abate industrial no Brasil hoje e alguns de seus marcadores expressivos. In: LESSA, Patrícia; STUBS, Roberta; BELLINI, Marta. Relações interseccionais em rede: feminismos, veganismos, animalismos. Salvador: Devires, 2019. p. 68-94.

MAIA, Claudia; LESSA, Patrícia. Maria Lacerda de Moura: crítica à família burguesa e à exploração feminina. In:

MAIA, Claudia; PUGA, Vera. História das Mulheres e do Gênero em Minas Gerais. Ilha de Santa Catarina: Editora Mulheres, 2015. p. 97-121.

MOURA, Maria Lacerda. Amai e ... não vos multipliqueis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1932.

MOURA, Maria Lacerda de. Civilização, tronco de escravos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1931.

MOURA, Maria Lacerda de. Autobiografia. In: LEITE, M. L. M. (org.). Maria Lacerda de Moura: uma feminista utópica. Florianópolis: Ed. Mulheres; Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2005. p. 36-46.

MOURA, Maria Lacerda de. Serviço militar obrigatório para mulher? Recuso-me! Denuncio! 3. ed. [S. I.]: Opúsculo Libertário, 1999.

MOURA, Maria Lacerda de. Renovação. In: GONÇALVES, Adelaide; BUNO, Allyson; QUEIROZ, Camila (org.). Renovação. Fortaleza: Edições UFC, 2015. Edição fac-simile.

NEVES, Roberto das. Entre colunas. Rio de Janeiro: Germinal, 1980.

FANNY Bernard: uma voz antivivisseccionista no século XIX. Olhar animal, São Paulo, 11 fev. 2014. Disponível em: https://olharanimal.org/fanny-bernard-uma-voz-antivivisseccionista-no-seculo-xix. Acesso em: 11 nov. 2019.

PEDRO, Joana M. Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea. Topoi, Rio de Janeiro, v. 12, n. 22, p. 270-283, jan./jun. 2011.

RAGO, Margareth. Amores lícitos e ilícitos na modernidade paulistana ou no bordel de Madame Pomméry. Teoria & Pesquisa, São Carlos, n. 47, p. 93-118, jul./dez. 2005.

RAGO, Margareth. Anarquismo e feminismo no Brasil. Audácia de sonhar: memória e subjetividade em Luce Fabbri. 2. ed. Rio de Janeiro: Achiamé, 2007.

RAGO, Margareth. Entre o anarquismo e o feminismo: Maria Lacerda de Moura e Luce Fabbri. Verve Revista do Núcleo de Sociabilidade Libertária Pepgcs, São Paulo v. 21, p. 54-77, 2012.

RODRIGUES, Edgar. Os Libertários. Rio de Janeiro: VJR Editores Associados, 1993.

SAHLINS, Peter. 1668: the year of the animal in France. New York: Zone Books, 2017.

SOIHET, R. O feminismo tático de Bertha Lutz. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2006.

Publicado

2021-04-26

Cómo citar

Lessa, P., & Maia, C. (2021). Feminismo, vegetarianismo e antivivisseccionismo en Maria Lacerda de Moura. Estudos Ibero-Americanos, 47(1), e37718. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2021.1.37718

Número

Sección

Dossier: Historia de las mujeres, de las relaciones de género y de las sexualidades dissidents - Vol. 47, n. 1