Escrita y cicatriz: de la colonización a la cárcel

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32813

Palabras clave:

Scar. Colonization. Writing. Prison. Necropolitics.

Resumen

This work intends to establish a dialog involving some images in the series Scars (Cicatrizes), by artist Rosângela Rennó, and the writings from/about different moments in the history of Brazilian Literature, under the light of the concept of colonization, in its lay sense, in relation to the concepts of biopolitics (Foucault) and necropolitics (MBembe). By way of the re-enactment of diverse dictatorial moments, the present work analyses scenes from Memórias do Cárcere, by Graciliano Ramos (1954), Cartas da prisão (1977), O Canto na fogueira (1977) and Batismo de Sangue (2006), by Frei Betto, in addition to the trilogy from Luiz Alberto Mendes: Memórias de um sobrevivente (2201), Às cegas (2005) and Confissões de um homem livre, under the focus of the image of the scar/tattoo associated with that of writing.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

BETTO, Frei. Cartas da prisão. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

BETTO, Frei. Batismo de Sangue: guerrilha e morte de Carlos Marighella. 14. ed. Rev. e ampl. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

BRITO, Fernando de; LESBAUPIN, Ivo; CHRISTO, Carlos Alberto Libânio. O canto na fogueira. Cartas de três dominicanos quanto em cárcere político. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1978.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado. Pesquisas de antropologia política. 2. ed. Tradução: Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.

CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência. Ensaio de antropologia política. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Tradução: Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1979.

FOUCAULT, M. História da sexualidade 1 – a vontade de saber. Tradução: Maria Thereza da Costa Albuquerque; J. A. Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

GANDAVO, Pero de Magalhães. Tratado da Terra do Brasil. História da província de Santa Cruz. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v7i15p89-95

GIRARD, René. La violence et le sacré. Paris: Grasset, 1972.

GIRARD, René. Le bouc emissaire. Paris: Grasset, 1982.

GOODY, Jack. A lógica da escrita e a organização da sociedade. Tradução: Teresa L. Pérez. Lisboa: Edições 70, 1987.

KAFKA, Franz. O veredicto/Na Colônia penal. Tradução: Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Tradução: Sérgio Milliet. Belo Horizonte: Itatiaia, 1980.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. Tradução: Renata Santini. São Paulo: N-1 edições, 2018.

https://doi.org/10.12957/rmi.2018.39278

MENDES, Luiz Alberto. Memórias de um sobrevivente. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

MENDES, Luiz Alberto. Às cegas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

MENDES, Luiz Alberto. Confissões de um homem livre. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

PELLEGRINI, Hélio. Psicanálise da criminalidade: ricos e pobres. Folha de S. Paulo, 1 de out. 1984, p. 7-8, (Folhetim).

RAMOS, Graciliano. Memórias do Cárcere. 23. ed. Rio de Janeiro: Record, 1987. 2 v.

RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Tradução: Raquel Ramalhete et al. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

RENNÓ, Rosangela. Cicatriz. Fotografias de Museu penitenciário e textos do Arquivo universal. Discursos sediciosos – Crime, direito e sociedade, Rio de Janeiro, n. 4, p. 15-20, 1998.

RENNÓ, Rosângela. Cicatriz. Los Angeles: The Museum of Contemporary Art, 1996.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978.

SANTOS, Marcelo dos. Vidas em arquivo: cicatriz e memória em Rosangela Rennó e Silviano Santiago. 2010. Tese (Doutorado em Literatura Comparada) – Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UFRJ, Rio de Janeiro, 2010.

https://doi.org/10.1590/s0103-21862010000200013

SANTOS, Boaventura Souza. O fim do império cognitivo. Lisboa: Almedina, 2018.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. Novos escritos dos cárceres: uma análise de caso. Luiz Alberto Mendes, Memórias de um sobrevivente. Estudos de literatura brasileira contemporânea, Brasília, n. 27, p. 35-58, 2007.

SOUZA, Laura de Mello e. O diabo e a terra de Santa Cruz. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.

THÉVET, Andre. As singularidades da França Antártica. Tradução: Eugênio Amado. Belo Horizonte: Itatiaia, 1978.

TODOROV, Tzetan. A conquista da América. A questão do outro. Tradução: Beatriz Perrone Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 1983.

WALTY, Ivete Lara Camargos. Cordeiro imolado: um estudo da violência nas Cartas da prisão, de Frei Betto. Ensaios de semiótica: Cadernos de linguística e teoria da literatura, Belo Horizonte, n. 6, p. 87-96, dez. 1981.

https://doi.org/10.17851/0101-3548.3.6.87-97

WALTY, Ivete Lara Camargos. Narrativa e imaginário social: uma leitura das Histórias de maloca antigamente, de Pichuvi Cinta-larga. 1991. Tese (Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, USP, São Paulo, 1991.

https://doi.org/10.1590/s0103-65641998000100003

WALTY, Ivete Lara Camargos. Religião e identidade em Iracema. Ensaios de semiótica: Cadernos de linguística e teoria da literatura, Belo Horizonte, n. 18-20, p. 209-225, 1988.

https://doi.org/10.17851/0101-3548.9.18-20.209-225

WEINSTEN, Arnold. Kafka’s Writing Machine: Metamorphosis in the Penal Colony. Studies in 20 th Century Literature, v. 7, n. 1, p. 21-33, 1982.

https://doi.org/10.4148/2334-4415.1112

Publicado

2019-07-16

Cómo citar

Walty, I. L. C. (2019). Escrita y cicatriz: de la colonización a la cárcel. Estudos Ibero-Americanos, 45(2), 36–48. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2019.2.32813

Número

Sección

Memórias da violência colonial: reconhecimentos do passado e lutas para o futuro