Brazil’s foreign policy for the carnation revolution

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45513

Keywords:

Portugal, Carnation Revolution, Brazil, Brazilian foreign policy.

Abstract

This article examines Brazil's foreign policy towards the Carnation Revolution from diplomatic sources. While international public opinion and several chancelleries were surprised by the Carnation Revolution, even in 1973, Brazilian diplomacy made a solid prediction, maintaining that Portugal would undergo sudden and profound changes. It is no coincidence that the country was the first to recognize the new regime. With the overthrow of the Estado Novo, communist and socialist influence was accompanied by Brazilian diplomacy. However, this diplomacy did not interfere with Portugal's internal affairs. The only controversial move by the Brazilian government was to nominate Carlos Alberto da Fontoura, former head of the National Information Service (SNI), to be Brazil's ambassador in Lisbon, which sparked protests from several Portuguese groups. The Brazilian government's biggest concern was the exchange between opposition activists of the civil-military regime. There was fear that Portuguese activists would come to Brazil to promote a revolution and that Brazilian activists would go to Portugal to promote opposition campaigns against the Brazilian regime. In summary, during the revolution and the consolidation of a liberal and democratic government, Brazil/Portugal's bilateral relations were cordial and positive, without interference from either side. 

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Tiago João José Alves, Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Post-doctorate in History from the Federal University of Paraná (UFPR), PhD in History from the Federal University of Santa Catarina (UFSC), with a sandwich doctorate internship from the Universidade Nova de Lisboa (UNL) and master's degree in History from the State University of Maringá (EMU). He is an associate researcher at the Human Rights and Memory Policies (DIHPOM) research group. He has experience in the area of ​​History, with an emphasis on the History of relations between Brazil/Portugal, History of Brazil, History of Portugal and History of Africa.

References

Ansart, P. A. (2019). Gestão das Paixões Políticas. Curitiba: Ed. UFPR.

Antunes, J. F. (1990). O fator africano: 1890-1990. Lisboa: Bertrand Editora.

Augusto, C. de F. (2011). A Revolução Portuguesa. São Paulo: Editora Unesp.

Birmingham, D. (2017). A Concise History of Portugal. Cambridge: University of Sussex Library.

Cabral, M. V. (2020). A sociedade portuguesa na década de 1960. In: Brito, J. M. B. & Santos, P. B. (Coords.). Os anos sessenta em Portugal: duas governações, diferentes políticas públicas? (37-50). Porto: Afrontamento.

Caetano, M. (1959). Páginas Inoportunas. Lisboa: Bertrand.

Carvalho, T. (2012). Transição e descolonização. As relações entre Portugal e o Brasil (1974- 1976). Ler História, 63. 127-141.

Chilcote, R. (2010). The Portuguese Revolution: State and Class in the Transition to Democracy. Boulder: Rowman & Littlefield.

D'Araujo, M. C. & Castro, C. (1997). Ernesto Geisel. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas.

Dávila, J. (2011). Hotel Trópico: O Brasil e o desafio da descolonização africana, 1950-1980. São Paulo: Paz e Terra.

Diniz, E. (1994). Empresariado, regime autoritário e modernização capitalista: 1964-1985. In: Soares, G. A. D. & D’Araujo, M. C. (Coords.) 21 anos do Regime: balanços e perspectivas. (198-231). Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas.

Figueiredo, A. (1976). Portugal: 50 anos de ditadura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Freixo, A. (2009). As Repercussões da Revolução dos Cravos. Tensões Mundiais, v. 5,

p. 247-263.

Gallagher, T. (1983). Portugal: a twentieth-century interpretation. Manchester: Manchester University Press.

Góes, W. de (2007). Revolução em Portugal. Brasília: Editora UNB.

Gomes, F. M. (2006). Memórias de uma guerra inacabada: Portugal, os Estados Unidos e o processo de descolonização angolano. Lisboa: Edições Colibri.

Harvey, R. (1978). Portugal: the birth of democracy. London: The Macmillan Press.

Mailer, P. (1977). Portugal: the impossible revolution? London: Solidarity.

Mendes, P. (2004). A dimensão internacional da transição democrática em Portugal: a influência da Europa. Porto: População e Sociedade.

Mendonça, F. A. do P & Miyamoto, S. (2011). A política externa do governo Geisel (1974-1979). Século XXI, v.2, nº 2, 1-29.

Netto, J. P. (1986). Portugal: do fascismo à revolução. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto.

Newit, M. (2009). Portugal in European World History. London: Reaktion Books.

Oliveira, H. A. de. (2005). Política Externa Brasileira. São Paulo: Editora Saraiva.

Paço, A. S. do. (2019). A intervenção da Internacional Socialista na Revolução dos Cravos. In Fontes, J; Paço, A. S. do; Louçã, J. C.& Pérez, M. (Orgs.). Entre Outubro e Abril: estudos sobre trabalho, revoluções e movimentos sociais no Século XX. Famalicão: Edições Húmus.

Page, M. (2011). Portugal e a revolução global. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

Ramos, R. (2009). História de Portugal. Lisboa: A Esfera dos Livros.

Rezola, M. I. (2015). Um ano de revolução. In: Almeida, P. C. (Coord.). Descolonização: a solução – descolonizar (4-19). Aveleda: Verso da História.

Rosas, F. (1998). Mitos e realidades na história portuguesa do Século XX. In. Actas do colóquio internacional Expo 98. (Portugal na Transição do Milénio. Lisboa: Fim de Século Edições.

Rosas, F. (2004). Pensamento e acção política: Portugal, século XX (1890-1976). Lisboa: Editorial Notícias.

Rosas, F. (2007). Memória da violência e violência da memória. (Prefácio). In Pimentel, I. F.; Madeira, J. & Farinha, L. (Orgs.). Vítimas de Salazar – Estado Novo e violência política. Lisboa: A esfera dos livros.

Secco, L. (2005). 25 de Abril de 1974: a Revolução dos Cravos. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

Soares, G. A. D. & D’Araujo, M. C. (1994). 21 anos do Regime Militar: balanços e perspectivas. Rio de Janeiro Editora da Fundação Getúlio Vargas.

Soares, M. (1976). Portugal: que revolução? São Paulo: Paz e Terra.

Souto, A. N. de. (2007). Caetano e o ocaso do ‘império’: administração e guerra colonial em Moçambique durante o Marcelismo (1968-1974). Porto: Edições Afrontamento.

Spínola, A. de. (1974). Portugal e o Futuro: análise de conjuntura nacional. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira.

Teixeira, N. S. (2004). O 25 de Abril e a Política Externa Portuguesa. Relações Internacionais, 5-12.

Published

2024-07-12

How to Cite

Alves, T. J. J. (2024). Brazil’s foreign policy for the carnation revolution. Estudos Ibero-Americanos, 50(1), e45513. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2024.1.45513