The Dualist Corporatism: professional associations and unions in Brazil, 1930-1964

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.2.22442

Keywords:

corporatism, middle class, lawyers, unions, professional associations

Abstract

The purpose of this article is to explore one dimension of corporatism related to middle class in Brazil from the perspective of the dual nature of representation entities. Differently from the situation of the industrial business sector and urban workers, middle class representation in the State was shared by professional associations and unions. In  the case of the lawyers, that are the main topic of my study, the relationship between the professional bar and unions was especially conflicted. The competition of representation imposed by unions lead the Brazilian Bar Association (OAB, acronym in Portuguese for Ordem dos Advogados do Brazil) to take a union like agenda. If we consider the middle class political and ideological differentiation process, the existence of two corporate entities made representation more legitimate. The Executive branch, though challenged, avoided the establishment of a representation monopoly for the middle class and especially for lawyers. The study of activities carried out by the Brazilian Bar Association and lawyer’s unions suggests middle class corporatism is closer to a society than a state modality.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Marco Aurélio Vannucchi, Escola de Ciências Sociais (CPDOC)/FGV

Professor da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV). Coordenador da graduação em História da mesma escola e coeditor da revista Estudos Históricos (CPDOC/FGV). Graduado e mestre em História pela Universidade de São Paulo (USP). Doutor em História pela mesma instituição, com período-sanduíche na Universidade Paris IV (Sorbonne). Pós-doutor em Sociologia pela UNICAMP. Autor de "Os cruzados da ordem jurídica. A atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 1945-1964" (2013). Trabalha, atualmente, com os seguintes temas: História do Brasil Republicano, campo jurídico, relações entre Estado e sociedade civil, corporativismo e relações entre história e teoria social.

References

ALMEIDA, Frederico Ribeiro Normanha de. A advocacia e o acesso à Justiça no Estado de São Paulo (1980-2005). 2005. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

ARAÚJO, Angela M. C.; TAPIA, Jorge R. B. Corporativismo e Neocorporativismo: o exame de duas trajetórias. BIB, Rio de Janeiro, n. 32, p. 1-30, 2º sem. 1991.

BARRETO, Alvaro A. de Borba. Representação das associações profissionais no Brasil: o debate dos anos 1930. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 22, p. 119-133, jun. 2004.

BOSCHI, Renato Raul. Corporativismo. In: AVRITZER, L.; ANASTÁCIA, Fátima (Orgs.). Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

BOSCHI, Renato Raul; LIMA, Maria Regina Soares. O Executivo e a construção do Estado no Brasil. In: VIANNA, Luiz Werneck (Org.). A democracia e os três poderes no Brasil. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Editora da UFMG/IUPERJ/FAPERJ, 2002.

CARDOSO, Adalberto Moreira. Sindicalismo, trabalho e empresa. In: Estatísticas do século XX. Rio de Janeiro: IBGE, 2006.

CAWSON, A. Corporatism and political theory. London: Basil Blackwell, 1986.

COELHO, Edmundo Campos. As profissões imperiais. Medicina, engenharia e advocacia no Rio de Janeiro: 1822-1930. Rio de Janeiro: Record, 1999.

COLLIER, David; COLLIER, Ruth Berins. Who does what, to whom, and how: toward a comparative analysis of Latin American corporatism. In: MALLOY, J. M. (Ed.). Authoritarism and corporatism in Latin America. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 1977.

COSTA, Vanda Maria Ribeiro. A armadilha do Leviatã. A construção do corporativismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UERJ, 1999.

______. Origens do corporativismo brasileiro. In: BOSCHI, Renato R. (Org.). Corporativismo e desigualdade. A construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora/IUPERJ, 1991.

DINIZ, Eli; BOSCHI, Renato. O corporativismo na construção do espaço público. In:

BOSCHI, Renato R. (Org.). Corporativismo e desigualdade. A construção do espaço público no Brasil. Rio de Janeiro: Rio Fundo Editora/IUPERJ, 1991.

______. Autonomia e dependência na representação de interesses industriais. Dados, Rio de Janeiro, n. 22, p. 25-48, 1979.

______. Estado e sociedade no Brasil: uma revisão crítica. In: DINIZ, Eli et al. O que se deve ler em ciências sociais no Brasil. São Paulo: Cortez/ANPOCS, 1986.

DINIZ, Marli. Os donos do Saber. Profissões e monopólios profissionais. Rio: Revan, 2001.

FAGUNDES, Laura. Instituto dos Advogados Brasileiros: 150 anos de história, 1843-1993. Rio de Janeiro: IAB/Destaque, 1995.

FALCÃO, Joaquim. Os advogados: ensino jurídico e mercado de trabalho. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana, 1984.

GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. São Paulo/Rio de Janeiro: Vértice/Revista dos Tribunais/IUPERJ, 1988.

GUEIROS, Nehemias. A advocacia e o seu estatuto. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos, 1964.

LESSA, Renato; LINHARES, Leila. Consenso e identidade: os advogados e a sua ordem. Rio de Janeiro: OAB, 1991.

LIMA JR., Olavo Brasil de; KLEIN, Lúcia Maria Gomes; MARTINS, Antônio Soares. O advogado e o Estado no Brasil. Rio de Janeiro: Edições Dados, 1970.

MALLOY, James M. Authoritarism and corporatism in America Latina. In: MALLOY, J. M. (Ed.). Authoritarism and corporatism in America Latina. Pittsburgh: University of Pittsburgh Press, 1977.

MARINHO, Marcelo Jacques M. da Cunha. Profissionalismo e credenciamento: a política das profissões. Rio de Janeiro: SENAI, 1986.

MATTOS, Marco Aurélio Vannucchi Leme de. Os cruzados da ordem jurídica. A atuação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 1945-1964. São Paulo: Alameda, 2013.

PECHMAN, Robert; CARNEIRO, Levi. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/acervo/dhbb>. Acesso em: 10 nov. 2015.

PENA, Eduardo Spiller. Pajens da casa imperial: jurisconsultos e escravidão no Brasil do século XIX. 1998. Tese (Doutorado em História) – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, 1998.

PINHEIRO, Paulo Sérgio. Classes médias urbanas: formação, natureza, intervenção na vida política. In: FAUSTO, Boris (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. Tomo 3, v. 2.

SAES, Décio. Classe média e política no Brasil, 1930-1964. In: FAUSTO, Boris (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. Tomo 3, v. 3.

SCHMITTER, Philippe C. Interest Conflict and Political Change in Brazil. Stanford, CA: Stanford University Press, 1971.

______. Still the century of corporatism? The Review of politics, Notre Dame, v. 36, n. 1, p. 85-131, jan. 1974.

VENÂNCIO FILHO, Alberto. Notícia histórica da OAB, 1930-1980. São Paulo: Conselho Federal da OAB, 1982.

Published

2016-04-09

How to Cite

Vannucchi, M. A. (2016). The Dualist Corporatism: professional associations and unions in Brazil, 1930-1964. Estudos Ibero-Americanos, 42(2), 471–499. https://doi.org/10.15448/1980-864X.2016.2.22442

Issue

Section

Dossier: Historical Corporatism in Brazil and Europe