Conhecimento clínico de dentistas e médicos sobre diagnóstico e tratamento do paciente com queixa de halitose

Autores

  • Laurylene César de Sousa Vasconcelos Universidade Federal da Paraíba
  • Dejanildo Jorge Veloso Universidade Federal da Paraíba
  • Paula Ângela Souto Montenegro de Almeida Cunha Universidade Federal da Paraíba
  • Laís César de Vasconcelos Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

Halitose, odontologia, medicina

Resumo

Objetivo: Avaliar o conhecimento de dentistas e médicos sobre o diagnóstico e tratamento do paciente com queixa de halitose. Metodologia: Os dados foram coletados em uma amostra de profissionais de saúde (81 dentistas e 19 médicos) na cidade de João Pessoa, Brasil. Um questionário estruturado foi utilizado para registrar o conhecimento profissional clínico sobre halitose: frequência, diagnóstico, tratamento e fatores predisponentes. Resultados: Médicos e dentistas relataram em geral diferentes respostas com base em eu conhecimento e prática clínica: queixa de halitose entre os pacientes (63% e 38% para médicos e dentistas, respectivamente); halitose como queixa principal (42% e 23%); percepção da halitose entre os pacientes (10% e 67%); informação profissional ao paciente sobre a halitose (58% e 89%); realização do tratamento da halitose pelo profissional (68% e 65%). Os dentistas apontaram doença periodontal, higiene bucal deficiente e cárie como as causas comuns de halitose, enquanto que os médicos relataram alterações bucais, sinusite e doença por refluxo como os principais fatores etiológicos. Conclusão: Os resultados sugerem que não há alta concordância entre médicos e dentistas sobre fatores relacionados ao diagnóstico e tratamento da halitose.

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Publicado

2011-08-29

Edição

Seção

Artigo Original