Ação antimicrobiana de pastas obturadoras usadas em dentes decíduos

Autores

  • Fabiana Vargas-Ferreira Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS
  • Michele Pozzato Angonese Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS
  • Helio Carvalho Friedrich Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS
  • Rita Denise Niederauer Weiss Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS
  • Rosane Salete Friedrich Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS
  • Juliana Rodrigues Praetzel Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Palavras-chave:

Pulpectomy, deciduous teeth, chlorhexidine

Resumo

Objetivo: Este estudo avaliou a ação antimicrobiana de pastas, uma à base de iodofórmio conhecida por Pasta Guedes-Pinto (PGP) e outra modificada pela adição de digluconato de clorexidina (CHX) a 2% em substituição ao paramonoclorofenol canforado da formulação original da PGP. Metodologia: A ação antimicrobiana das duas pastas foi testada contra Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Streptococcus oralis, Enterococcus faecalis, Escherichia coli e Bacillus subtilis. O método empregado foi o de Diluição em Meio Sólido, Difusão em Ágar. Dezoito placas de Petri com 20 mL de BHIA foram inoculados com 0,1 mL das suspensões microbianas. Discos de papel foram imersos nas soluções experimentais por 1 min e colocados sobre a superfície de BHIA em cada placa. As placas foram mantidas em temperatura ambiente por 1 h e então incubadas a 37ºC por 48 h. O diâmetro da inibição microbiana foi medida ao redor dos discos de papel. Os dados foram pelo teste U de Mann-Whitney (α=0,05). Resultados: A PGP teve ação bacteriostática contra todos os microrganismos e também bactericida exceto para Enterococcus faecalis e Bacillus subtilis. A CHX apresentou ação bacteriostática e bactericida contra todos os microrganismos. Não houve diferença estatística significante quanto à efetividade antimicrobiana entre as pastas avaliadas. Conclusão: Ambas as pastas apresentaram ação antimicrobiana contra quase todos os microrganismos encontrados em infecções endodônticas de dentes decíduos.

Biografia do Autor

Fabiana Vargas-Ferreira, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Cirurgiã-Dentista graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS / Mestre em Ciências Odontológicas, Universidade Federal de Santa Maria / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFSM-UFRGS). Doutoranda em Epidemiologia pelo Programa de Pós-Graduação, UFPEL-RS.

Michele Pozzato Angonese, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Cirurgiã-Dentista graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS / Especialista em Dentística pela SOBRACID - RS

Helio Carvalho Friedrich, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Cirurgião-Dentista graduada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Rita Denise Niederauer Weiss, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS / Técnica do Laboratório de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS.

Rosane Salete Friedrich, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS / Técnica do Laboratório de Microbiologia e Parasitologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS.

Juliana Rodrigues Praetzel, Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS

Doutora em Ciências Odontológicas pela Universidade de São Paulo, USP, SP. Professora Adjunta, Disciplina de Odontopediatria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)-RS.

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Publicado

2009-11-14

Edição

Seção

Artigo Original