Citotoxicidade do gel clareador peróxido de carbamida em células L929

Autores

  • Rogério Laceda Santos UFRJ
  • Matheus Melo Pithon UFRJ
  • Fernanda Otaviano Martins UFRJ
  • Maria Teresa Villela Romanos UFRJ

Palavras-chave:

Toxicidade, peróxido de hidrogênio, clareamento dentário

Resumo

Objetivo: Testar a hipótese que quanto maior a concentração do peróxido de carbamida, maior a citotoxicidade provocada em células fibroblásticas. Metodologia: Foram avaliadas 3 concentrações de peróxidos de carbamida (10%, 16% e 22%) usados na técnica de clareamento caseiro, divididos em 3 grupos: grupo C10 (White Gold Home 10%, Dentsply), grupo C16 (White Gold Home 16%, Dentsply) e grupo C22 (Nite White 22%, ACP Discus Dental) quanto ao efeito citotóxico nos tecidos gengivais. O ensaio de citotoxicidade foi realizado utilizando cultura de células (linhagem L929, fibroblastos de camundongos) e submetidos ao teste para células viáveis em vermelho neutro (“dye-uptake”) no tempo de 2, 4 e 8 h. Os dados foram analisados estatisticamente por análise de variância e teste de Tukey (P < 0,05). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos C10, C16 e C22 com o grupo CC (controle de células) nos tempos de 2, 4 e 8 h (P < 0,05). A quantidade de lise celular aumentou diretamente proporcional ao tempo de exposição dos materiais com as culturas de células. Conclusão: O peróxido de carbamida 22% foi mais citotóxico que os peróxidos de carbamida nas concentrações de 16 e 10% independentemente do tempo avaliado.

Biografia do Autor

Rogério Laceda Santos, UFRJ

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Matheus Melo Pithon, UFRJ

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Fernanda Otaviano Martins, UFRJ

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

Maria Teresa Villela Romanos, UFRJ

Federal University of Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil

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Publicado

2010-06-23

Edição

Seção

Artigo Original