Variabilidade de testes de cisalhamento e microtração ao esmalte e à dentina

Autores

  • Andrea Nóbrega Cavalcanti Faculdade de Odontologia da UFBA
  • Vanessa Gallego Arias
  • Caio Raphael Martins Soeiro
  • Giselle Maria Marchi
  • Luiz André Freire Pimenta
  • Glaucia Maria Bovi Ambrosano

Palavras-chave:

Estatística, coeficiente de variação, resistência de união, cisalhamento, tração

Resumo

Objetivo: Este estudo se propôs a fornecer diretrizes sobre o coeficiente de variação (CV) de ensaios de resistência ao cisalhamento (SBS) e à microtração (μTBS) em esmalte e dentina. Metodologia: Uma busca de artigos publicados de 2000 a 2009 foi realizada na base de dados PubMed. Apenas estudos (SBS e μTBS) que testaram esmalte e dentina foram considerados elegíveis. As seguintes informações foram coletadas dos 103 artigos selecionados: média e desvio-padrão (DP) dos grupos, número de repetições e análise estatística. O CV de cada estudo foi calculado utilizando-se média e DP, a normalidade dos CV de cada teste foi analisada pelo teste de Shapiro-Wilk e classificações para os CV foram estabelecidas. Resultados: De acordo com a classificação proposta, valores menores que 10,3% e 11,3% são baixos para estudos de cisalhamento ao esmalte e dentina, respectivamente. Para estudos de microtração, baixa variabilidade é obtida com CV menores que 15,4% (esmalte) e 16,4% (dentina). Experimentos com CV maiores que 46,8% e 62,1% (cisalhamento no esmalte e dentina) e 45,9% e 45,5% (microtração no esmalte e na dentina) apresentam variabilidade muito alta. Conclusão: Esta classificação pode ser útil para futuros experimentos em Odontologia adesiva para estimar o poder estatístico dos testes e a precisão dos dados.

Biografia do Autor

Andrea Nóbrega Cavalcanti, Faculdade de Odontologia da UFBA

Mestre e doutora em Dentística pela FOP-UNICAMP. Professora do Depto. de Clínica Odontológica, FO-UFBA

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Publicado

2009-05-21

Edição

Seção

Artigo Original