Biótipos de amostras de <i>Candida albicans</i> isoladas da mucosa oral de sujeitos HIV soropositivos e controles

Autores

  • Elisângela Noborikawa Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
  • Fernando Ricardo Xavier da Silveira Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo
  • Andréa Lusvarghi Witzel Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.
  • Mônica Andrade Lotufo Universidade Ibirapuera - Curso de Odontologia.

Palavras-chave:

Candida albicans, AIDS, Inibidores de protease, fatores de virulência.

Resumo

Objetivo: Este estudo avaliou biótipos de isolados de Candida albicans da mucosa oral utilizando-se variáveis do hospedeiro: infecção pelo HIV; medicação – uso de inibidores de protease (IP), não inibidores (NIP), ausência de medicação (SM); e uso ou não de prótese. Da levedura foram utilizadas as variáveis relativas à produção de protease e fosfolipase (nível de atividade). Metodologia: O material da mucosa bucal de 193 sujeitos HIV+ e 205 sujeitos HIV – foi coletado com swab estéril e semeado em Agar Sabouraud dextrose. A identificação dos isolados foi obtida pelos testes de micro cultivo em lâmina, tubos germinativos, auxanograma e zimograma. Utilizaram-se 92 amostras isoladas de indivíduos HIV+, sendo 49 de pacientes IP, 31 de pacientes NIP e 12 de pacientes sem uso de medicação (SM). O controle constou de 63 amostras isoladas de indivíduos HIV –. Resultados: Dos 95 diferentes biótipos possíveis, obteve-se 46, sendo os mais prevalentes: 10122 (46,4%); 11122 (38,01%); 01031 (42,4%); 00022 (40%); (P < 0,01 – teste de correlação de Spearman). Não houve nenhuma diferença entre os subgrupos IP, NIP e SM. As amostras isoladas dos controles exibiram atividade intermediária de protease (dentados) e alta atividade de protease (portadores de próteses). Conclusão: Não foi possível constatar interferência dos IP na atividade enzimática de C. albicans.

Biografia do Autor

Elisângela Noborikawa, Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Cirurgiã dentista - Estagiária do Programa de Aprimoramento em Estomatologia Clínica. Departamento de Estomatologia.

Fernando Ricardo Xavier da Silveira, Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo

Professor Associado em RDIDP - Departamento de Estomatologia Área: Estomatologia Clínica.

Andréa Lusvarghi Witzel, Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo.

Professora Doutora em RDIDP - Departamento de Estomatologia Área: Estomatologia Clínica.

Mônica Andrade Lotufo, Universidade Ibirapuera - Curso de Odontologia.

Professora Doutora - Disciplina de Estomatologia. Área: Estomatologia Clínica.

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Publicado

2009-05-21

Edição

Seção

Artigo Original