Diagnóstico de fraturas do terço médio facial: Indicação da técnica radiográfica occipto-mental (Waters) com máxima abertura de boca

Autores

  • Bruno Felipe Gaia
  • Cheong Kuo Cheng
  • André Takahashi
  • Elio Hitoshi Shinohara

Palavras-chave:

Facial trauma, Radiology, diagnosis

Resumo

Objetivo: Este trabalho analisou as vantagens e limitações da técnica radiográfica occiptomental (Waters) com máxima abertura de boca para o diagnóstico de fraturas do terço médio da face. Descrição do caso: O diagnóstico de fraturas faciais é auxiliado por técnicas radiográficas após realização de exame clínico criterioso. Classicamente, no pronto-atendimento solicitam-se 4 a 5 incidências, que aumentam o tempo de atendimento, os custos e a dose total de radiação recebida pelo paciente. A técnica occipto-mental (Waters) originalmente descrita para seios de face permite avaliação da cavidade orbitária, processo alveolar, crista e corpo do zigomático. Recentemente, a literatura tem sugerido a técnica de Waters como única incidência a ser solicitada no exame inicial do paciente, substituindo as incidências descritas anteriormente; com isso, haveria a diminuição da dose de radiação, no tempo de atendimento ao paciente e nos custos por radiografia sem prejudicar o diagnóstico das fraturas do terço médio facial. Apesar de ser indicada como incidência única, a técnica de Waters gera sobreposição óssea na região inferior do terço médio, impedindo uma perfeita visualização desta porção. Conclusão: Indicamos uma variante desta técnica, com máxima abertura de boca, pois possibilita a avaliação da porção inferior do terço médio sem sobreposição, sendo uma das poucas incidências convencionais que permite a visualização de fraturas tranversais do palato. Palavras-chave: Trauma facial; radiologia; diagnóstico

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Edição

Seção

Relato de Caso