Influência da ciclagem térmica na resistência à flexão de resinas laboratoriais

Autores

  • Karla Mychellyne Costa Oliveira
  • Anderson Almeida Castilho
  • Susana María Salazar Marocho
  • Sarina Maciel Braga Pereira
  • Vanessa Zulema Ccahuana Vásquez
  • Marco Antonio Bottino

Palavras-chave:

three point bending, thermo-cycling, composite resin

Resumo

Introdução: Uma nova geração de resinas laboratoriais contendo micro-partículas cerâmicas em sua composição tem sido introduzida no mercado com a finalidade de melhorar suas propriedades mecânicas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da termociclagem na resistência à flexão de três resinas laboratoriais. Materiais e método: Foram confeccionadas 48 barras com medidas de 2 mm × 2 mm × 25 mm, utilizando as resinas laboratoriais: G1 - RESILAB MASTER (Wilcos, Brasil), G2 - VITA VM LC (Vita Zanhfabrik, Germany), G3 - VITA ZETA LC (Vita Zanhfabrik, Germany). A metade das barras de cada grupo foi submetida a 3000 ciclos térmicos (5ºC/55ºC ± 1, com banhos de 30 s). Os ensaios mecânicos foram efetuados em máquina de ensaio universal EMIC com capacidade de carga de 100 kg e velocidade de 0,5 mm/min. Resultados: Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste de ANOVA (two-way) e Tukey (p < 0,05). As médias (± DP) observadas para os grupos sem ciclagem foram: G1(112,6 ± 25,39), G2(116,5 ± 18,51) e G3(136,1 ± 24,34); e para os grupos com ciclagem: G1(91,8 ± 18,86), G2(101,9 ± 20,61) e G3(89,9 ± 23,05). Conclusão: Concluiu-se que a diminuição da resistência à flexão em MPa está diretamente dependente da ciclagem térmica nos grupos testados, sendo que os maiores valores foram obtidos pela resina VITA VM LC. Entretanto, na condição sem ciclagem térmica a VITA ZETA apresentou os maiores valores. UNITERMOS: resistência à flexão; termociclagem; resinas compostas.

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