Análise das razões para retratamento e extração de dentes tratados endodonticamente: um estudo transversal

Autores

  • Matheus Albino Souza University of Passo Fundo
  • Mariana Peixoto Haas University of Passo Fundo
  • Natasha Junges Franco University of Passo Fundo
  • Marina Lângaro Lutheran University of Brazil
  • João Vicente Baroni Barbizam University of Washington
  • José Antônio Poli Figueiredo Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2016.4.22827

Palavras-chave:

Dentes tratados endodonticamente, Extração, Retratamento

Resumo

INTRODUÇÃO: Analisar razões relacionadas com retratamento e extração de dentes tratados endodonticamente.
METODOLOGIA: Os dados foram coletados consecutivamente durante 12 meses a partir de pacientes que tiveram indicação para retratamento ou extração de dentes tratados endodonticamente após uma consulta inicial. Os pacientes foram agendados para uma nova consulta e a necessidade de reatratamento ou extração foi confirmada por três examinadores previamente calibrados. Em seguida, um formulário clínico foi preenchido, incluindo informações sobre o paciente e o dente acometido, presença de lesão periapical, razões para retratamento ou extração e a opção de tratatamento. As variáveis mencionadas foram computadas e descritas como valor absoluto e percentual.
RESULTADOS: Obturação inadequada foi a razão mais frequente (40.5%) para realizar o retratamento endodôntico; o retratamento convencional não-cirúrgico foi a mais frequente opção de tratamento nesses casos (95%). Falha ou fratura de restaurações definitivas (coroas protéticas) foi a razão mais frequente (30%)
para realizar a extração de dentes tratados endodonticamente; a reabilitação protética foi a mais frequente opção de tratamento nesses casos (78%).
CONCLUSÃO: Obturação inadequada e falha ou fratura em restaurações definitivas associadas com lesão periapical devem ser levados em consideração durante o processo de tomada de decisão nos casos de dentes tratados endodonticamente com prognóstico questionável.

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Publicado

2017-08-03

Edição

v. 31 n. 4 (2016)

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