Traumatismo bucomaxilofacial em um hospital público do Brasil Central: estudo retrospectivo de 405 pacientes

Autores

  • Guilherme Romano Scartezini Universidade Federal de Goiás
  • Orlando Aguirre Guedes Universidade de Cuiabá
  • Ana Helena Gonçalves de Alencar Universidade Federal de Goiás
  • Cyntia Rodrigues de Araújo Estrela Universidade de Cuiabá
  • Carlos Estrela Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2016.4.21918

Palavras-chave:

Traumatismo bucomaxilofacial, Fratura de nariz, Epidemiologia

Resumo

INTRODUÇÃO: Avaliar a epidemiologia dos traumatismos bucomaxilofaciais em pacientes atendidos em um hospital público do Brasil Central.
METODOLOGIA: A amostra do estudo era composta por 405 prontuários de pacientes atendidos no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, Brasil, entre 2011 e 2013. Os seguintes dados foram coletados dos registros hospitalares: gênero, idade, fator etiológico, data do atendimento e região anatômica. O tratamento estatístico analisou os dados frente à distribuição de frequência e qui-quadrado. O nível de significância foi de p<0,05.
RESULTADOS: Observou-se elevada frequência de traumatismos bucomaxilofaciais em indivíduos do gênero masculino (72,59%) e com 21-30 anos (26,17%). Os principais fatores etiológicos foram os acidentes de trânsito motorizados (30,62%), quedas (22,72%) e violência (21,48%). A distribuição sazonal evidenciou elevado número de traumatismos no outono (38,02%) e no verão (34,07%). O traumatismo mais comum foi a fratura facial (80%), sendo o nariz, a região anatômica mais atingida (39,75%). Foram observadas associações significantes entre fator etiológico, gênero e faixa etária (p<0,005).
CONCLUSÃO: Verificou-se elevado número de lesões em indivíduos do gênero masculino, com idade inferior a 30 anos e decorrentes de acidentes de trânsito.

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Publicado

2017-08-03

Edição

v. 31 n. 4 (2016)

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