Níveis salivares de cortisol e desidroepiandrosterona, estresse e ansiedade em pacientes com estomatite aftosa recorrente

Autores

  • Anete Rejane Michel São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul
  • Clarice Luz São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul
  • Sílvia Wudarcki São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul
  • Karen Cherubini São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul
  • Maria Antonia Z. de Figueiredo São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul
  • Fernanda G. Salum São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2015.4.14541

Palavras-chave:

Estomatite aftosa, Cortisol, Dehidroepiandrosterona, Estresse, Ansiedade

Resumo

Objetivo: Neste estudo foram investigadas as concentrações salivares dos hormônios cortisol e desidroepiandrosterona (DHEA), níveis de estresse e ansiedade de pacientes com ulceração aftosa recorrente (UAR).
Métodos: A amostra consistiu de 60 indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 18 e 50 anos: 30 pacientes com UAR e 30 pacientes-controle. O estresse e a ansiedade foram avaliados por meio do Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e do Inventário de Ansiedade de Beck, respectivamente. Amostras de saliva foram coletadas pela manhã e a tarde no mesmo dia. No grupo-UAR as amostras foram coletadas na presença de lesões ativas e após sua remissão. Os níveis salivares de cortisol e DHEA foram analisados por radioimunoensaio.
Resultados: Os escores de ansiedade (P=0.001) e prevalência de estresse (P=0.004) foram significativamente superiores no grupo-UAR. Não houve diferença significativa entre os grupos quanto aos níveis de cortisol e DHEA. Os níveis de cortisol (P=0.008 e P=0.001) e o ratio cortisol/DHEA (P=0.054 e P=0.007) foram significativamente superiores nos pacientes com lesões ativas quando comparados à fase de remissão.
Conclusões: O presente estudo demonstra uma associação de estresse e ansiedade com UAR. Entretanto, o cortisol e a DHEA não diferiram entre pacientes com UAR e controles.

Biografia do Autor

Fernanda G. Salum, São Lucas Hospital - Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul

Professora da disciplina de Estomatologia da Faculdade de Odontologia e do Programa de Pós-Graduação em Odontologia (área de concentração em Estomatologia Clínica). Doutora em Estomatologia Clínica - PUCRS

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Publicado

2016-03-21

Edição

v. 30 n. 4 (2015)

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