Avaliação tomográfica da orofaringe

Autores

  • Oswaldo Vasconcellos Vilella Federal Fluminense University
  • Marcelo Godoy Queiroz Federal Fluminense University
  • Alexandre Oliveira Silva Federal Fluminense University
  • Beatriz Souza Vilella Federal Fluminense University

DOI:

https://doi.org/10.15448/1980-6523.2014.3.13277

Palavras-chave:

Orofaringe, cefalometria, tomografia, área de constrição, faixa etária.

Resumo

Objetivo: Calcular a área de maior constrição da orofaringe, através de imagens tridimensionais obtidas de exames de tomografia computadorizada cone beam (TCCB), com o objetivo de: 1. Obter índices de normalidade de acordo com a faixa etária; 2. Correlacioná-la com a sua profundidade e com o seu volume total.
Métodos: Foram estudados 41 exames obtidos através do tomógrafo computadorizado 3D-i-CAT, avaliados através do software InVivoDental 5.0.
Resultados: Foram obtidos valores correspondentes às áreas de maior constrição da orofaringe, de acordo com a faixa etária. A correlação entre a profundidade e a área de maior constrição da orofaringe mostrou-se apenas moderada, ao passo que entre sua profundidade e seu volume total apresentou-se fraca. Quando a área de maior constrição e o volume total foram comparados, observou-se forte correlação.
Conclusões: 1. Para faixa etária 6-12 anos, os valores variaram de 52,03 a 194,37 mm2; para a faixa 13-18 anos, de 134,82 a 264,18 mm2, e para faixa >19 anos, de 95,87 a 229,73 mm2; 2. A medição linear da orofaringe, conforme realizada nas radiografias cefalométricas laterais, mostrou-se pouco confiável quando comparada com as medições obtidas de imagens tomográficas.

Biografia do Autor

Oswaldo Vasconcellos Vilella, Federal Fluminense University

Oswaldo de Vasconcellos Vilella possui Graduação em Odontologia (1985), Especialização em Prótese Dentária (1985), Mestrado em Odontologia (Ortodontia) (1990) e Doutorado em Ciências (Radiologia) (2004), todos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e é especialista em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo Conselho Federal de Odontologia (2006). Em 1994 conquistou o primeiro lugar do Prêmio Amedeo Bobbio - melhor monografia sobre a história da odontologia brasileira - oferecido pelo IMOSP. Foi Diretor e Editor do periódico "Revista da Sociedade Brasileira de Ortodontia" no biênio 2005-2006. Foi Coordenador do Curso de Especialização em Ortodontia da Universidade Federal Fluminense de 2006 a 2010. Atualmente é Coordenador da Área de Concentração em Ortodontia do Programa de Pós-Graduação em Odontologia (Mestrado). É Professor Associado da Disciplina de Ortodontia e do Curso de Especialização em Ortodontia da UFF. É Pesquisador Convidado do Karolinska Institutet (Huddinge - Suécia) e consultor dos periódicos Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial, Orthodontic Science and Practice, Revista Sul-Brasileira de Odontologia e Revista Naval de Odontologia. É autor dos livros "História da Ortodontia no Brasil" e "Manual de Cefalometria", atualmente na terceira edição. Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Ortodontia, orientando projetos de pesquisa nos Cursos de Especialização em Ortodontia e de Mestrado em Odontologia (Área de Concentração - Ortodontia) da UFF com os seguintes temas: cefalometria, aplicação da tomografia computadorizada de feixe cônico (cone beam) na ortodontia, respiração bucal e adenóides. É líder do Grupo Fluminense de Pesquisa em Ortodontia.

Marcelo Godoy Queiroz, Federal Fluminense University

Universidade Federal Fluminense Department of Orthodontics Specialist in Orthodontics

Alexandre Oliveira Silva, Federal Fluminense University

Universidade Federal Fluminense Master in Dentistry Science

Beatriz Souza Vilella, Federal Fluminense University

Universidade Federal Fluminense Department of Orthodontics Adjunct Professor

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Publicado

2015-07-21

Edição

Seção

Artigo Original