A formação de recursos humanos em odontologia e as exigências do setor público – uma contribuição para serviços de saúde públicos e de qualidade
Resumo
Necessário se faz investigar melhor a estrutura em que se fundamenta a odontologia convencional e o setor saúde em geral, analisando suas contradições e compreender as relações entre prática, educação e investigação em saúde, e os modos de produção econômica, bem como qualificar a relativa autonomia das instituições de ensino. O objetivo geral do presente estudo é avaliar a formação de recursos humanos em odontologia e frente às exigências do setor público. Foi realizada pesquisa aplicada, quantitativa e exploratória, sendo classificada como tipicamente de campo, caracterizando-se como um estudo de caso. Foi aplicado um questionário entre os cirurgiões-dentistas que trabalham no Serviço Público de Saúde do município de Itajaí-SC. Foram analisados os procedimentos realizados no município e na instituição formadora a Universidade Federal de Santa Catarina. A estabilidade salarial para 97,4% é o principal motivo para o exercício profissional em serviço público. Todo o trabalho é realizado sem Auxiliar de Consultório Dentário, apesar de a maioria se considerar apto para trabalhar a quatro mãos quando se formou, (69,23%). 84,6% informaram não haver incentivo para aperfeiçoamento ou treinamento pela Secretaria Municipal de Saúde de Itajaí/SC. A maioria dos profissionais sugere que existe necessidade de alterações na formação atual de odontologia, no sentido de um aperfeiçoamento com as questões éticas, sociais, humanísticas e de integração. Quanto à natureza do trabalho executado os resultados contrastantes sugerem indicar filosofias de tratamento opostas, revelando um predomínio da visão curativa e reabilitadora em relação à preventiva no exercício público da profissão por parte do município.
UNITERMOS: recursos humanos; cirurgião-dentista; saúde pública; saúde coletiva; odontologia.
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