Comparação entre tomografia computadorizada multislice e por feixe cônico na identificação de lesões ósseas simuladas utilizando a reconstrução 3D

Autores

  • Marcelo Augusto Oliveira Sales DDS, PhD, Department of Stomatology, Dental School, Federal University of Paraiba, João Pessoa, PB, Brazil.
  • Bruno Felipe Gaia DDS, Department of Stomatology, Dental School, University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil
  • Andréia Perrella DDS, MSc, PhD, Department of Stomatology, Dental School, University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil.
  • Marcelo Gusmão Paraíso Cavalcanti DDS, MSc, PhD, Department of Stomatology, Dental School, University of São Paulo, São Paulo, SP, Brazil. Department of Radiology, College of Medicine, University of Iowa, Iowa, EUA.

Palavras-chave:

Tomografia computadorizada, reconstrução tridimensional, lesão mandibular,

Resumo

Objetivo: Comparar por meio da reconstrução tridimensional a validade da tomografia computadorizada multislice e por feixe cônico no diagnostic de lesões simuladas em mandíbulas. Métodos: Quinze mandíbulas maceradas foram perfuradas utilizando broca esférica (diâmetro da ponta ativa: 1mm) e caneta de alta rotação. As lesões, que apresentavam diferentes dimensões, formatos e locularidade, foram produzidas no corpo das mandíbulas tanto na cortical lingual como na cortical vestibular. Em alguns casos a broca apenas tocou a cortical óssea, enquanto que em outros, houve perfuração acometendo o osso medular. Os espécimes foram então submetidos à TCMS e TCFC. As imagens foram analisadas de forma independente por dois examinadores experientes utilizando o programa de reconstrução de imagens tridimensionais (Vítrea®, versão 3.4.5; Vital Images Inc., Plymouth, MN, USA) em momentos distintos de acordo com dois protocolos: reconstrução 3D com imagens adquiridas em TCMS (3D-TCMS) e reconstrução 3D com imagens adquiridas em TCFC (3D-TCFC). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre os dois protocolos em relação à identificação do envolvimento medular ou do número de lesões ósseas detectadas. Conclusão: A validade da 3D-TCFC para identificação do número de lesões ósseas e do acometimento do osso medular foi similar a 3D-TCMS.

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Publicado

2013-09-12

Edição

v. 28 n. 2 (2013)

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