Impacto da síndrome da ardência bucal na qualidade de vida

Autores

  • Juliana Cassol Spanemberg PUCRS
  • Anna Paula Dias PUCRS
  • Bernardo Ottoni Braga Barreiro PUCRS
  • Karen Cherubini PUCRS
  • Maria Antonia Zancanaro de Figueiredo PUCRS
  • Fernanda Gonçalves Salum PUCRS

Palavras-chave:

Síndrome da ardência bucal, qualidade de vida, saúde bucal

Resumo

Objetivo: Avaliar o impacto da Síndrome da Ardência Bucal (SAB) na qualidade de vida dos pacientes por meio do Instrumento Abreviado de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQOL-26).

Métodos: Foram selecionados 116 pacientes de ambos os sexos, com idade mínima de 40 anos, 58 portadores de SAB e 58 indivíduos-controle. Indivíduos com alterações no hemograma, nas concentrações de glicose, ferro, ácido fólico e vitamina B12 foram excluídos, bem como aqueles que utilizassem fármacos antidepressivos, ansiolíticos ou que apresentassem velocidade de fluxo salivar inferior a 0,1 mL/min.

Resultados: O escore geral do WHOQOL-26 foi significativamente inferior no grupo com a doença (P < 0,001). Os pacientes com SAB também apresentaram escores significativamente inferiores em relação aos domínios psicológico e físico do instrumento (P = 0,005 e P < 0,001, respectivamente). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto aos escores dos domínios social e ambiental do questionário.

Conclusão: A SAB interfere de forma negativa na qualidade de vida dos pacientes, por isso, é importante que o cirurgião-dentista avalie o paciente com a doença dentro de um contexto mais amplo.

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Publicado

2012-08-08

Edição

Seção

Artigo Original