El fascismo y los usos políticos del cuerpo negro de Jesse Owens en la película “Race” (2016)
DOI:
https://doi.org/10.15448/1677-9509.2024.1.45516Palabras clave:
Deporte, Fascismo, Biopolítica, Jesse Owens, película “Raza” (2016)Resumen
El objetivo del escrito es cuestionar el fascismo propagado en la película “Raça” (2016) tensionando lo mismo desde cuestiones vinculadas a la raza, la eugenesia, el dispositivo de inmunidad y las políticas corporales y de vida como formas de regulación. Utilizando extractos de la película, discutimos las formas en que los argumentos científicos sustentan las posibilidades de eliminar a algunos en detrimento de valorar la vida de otros. Los mecanismos fascistas descritos y analizados en la película operan como prácticas biopolíticas a través de diferentes dispositivos. Se entiende que esto configura prácticas políticas de regulación de los cuerpos hacia el mantenimiento o supresión de la vida, según las características que arbitrariamente se atribuyen a los individuos y a la población. La película se considera un retrato de un contexto en el que tales prácticas se exacerbaron hasta el límite, y el deporte olímpico y los Juegos Olímpicos son escenarios privilegiados para estos ensayos sociales.
Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua I. Editora
UFMG, 1998
AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. São Paulo, SP: Boitempo, 2004.
ESPOSITO, Roberto. Bios: biopolítica e filosofia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017.
ESPOSITO, Roberto. Immunitas: protección y negación de la vida. Buenos Aires – Madrid: Amorrotu, 2019a.
ESPOSITO, Roberto. Tercera persona: política de la vida y filosofia de lo impersonal. Buenos Aires; Madrid: Amorrotu, 2019b.
FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GUMBRECHT, Hans Ulrich. Elogia da beleza atlética. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
GUTHRIE-SHIMIZU, Sayuri. Architects of a Masquerade Peace: United States and the 1936 Berlin Olympic Games. The Japanese Journal of American Studies, Tokyo, nº. 20, p. 67-87, 2009. Disponível em: https:// www.jaas.gr.jp/jjas/pdf/2009/05_067-087.pdf Acesso em: 09 ago. 2023.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo, SP: N-1 edições, 2018.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. São Paulo: Editora N-1, 2019.
PIRES, Gustavo. O Olimpismo hoje. De uma diplomacia do silêncio para uma diplomacia silenciosa. O caso das duas Chinas. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Porto, v. 9, nº. 2, p. 159-195, 2009. Disponível em: https://cev.org.br/biblioteca/o-olimpismo-hoje-uma- -diplomacia-silencio-para-uma-diplomacia-silenciosa-o-caso-das-duas-chinas/ Acesso em: 07 out. 2023.
RAÇA. Direção: Stephen Hopkins. Produção: Kate Garwood e Stephen Hopkins. Los Angeles: Forecast Pictures; Diamond Films, 2016. Vídeo. 123 min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LiooRD3Iej0&- t=7297s. Acesso em: 09 de maio de 2024.
ROSE, Nicolas. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no século XXI. São Paulo: Paulus, 2013.
SANTOS, Daniel Christian dos. Altericídio: como a filosofia de Achille Mbembe analisa a negação do outro. 1ª ed., Jundiaí: Paco, 2022.
SMIT, Barbara. Invasão de campo: Adidas, Puma e os bastidores do esporte moderno. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
STANLEY, Jason. Como funciona o fascismo: a política do “nós” e “eles”. Porto Alegre: L&PM, 2016.
VAZ, Alexandre. Corpo, política, educação do olhar: imagens fascistas em Leni Riefenstahl. Cadernos Cedes, Campinas, v. 40, nº. 112, p. 276-286, set. - dez., 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/CC232363 Acesso em: 23 jul. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos Autorais
A submissão de originais para a Textos & Contextos (Porto Alegre) implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação. Os direitos autorais para os artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos da revista sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente a Textos & Contextos (Porto Alegre) como o meio da publicação original.
Licença Creative Commons
Exceto onde especificado diferentemente, aplicam-se à matéria publicada neste periódico os termos de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso irrestrito, a distribuição e a reprodução em qualquer meio desde que a publicação original seja corretamente citada.