El discurso de Baco Exu do Blues sobre la corporalidad negra

De la parodia a la censura de los estereotipos racistas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.43479

Palabras clave:

Baco Exu do Blues, corporalidad negra, discurso antirracista, estereotipos racistas, parodia

Resumen

Flagelada desde el acontecimiento de la esclavitud, por el racismo estructural, la corporeidad negra aún carece de narrativas que la fortalezcan en el compromiso político-cultural. Los estereotipos dedicados a la mujer negra y al hombre negro son parodiados y censurados en las composiciones del rapero bahiano Baco Exu do Blues, a través de la crítica ácida. En la dialéctica que se establece en la producción del lenguaje, en respuesta a los pronunciamientos racistas y antirracistas, el artista engendra el reconocimiento de las capacidades positivas de los afrodescendientes al traer narrativas de empoderamiento, especialmente para la juventud negra. El rap funciona difundiendo que asumir la negritud es un acto político y necesario para enfrentar los prejuicios y la discriminación. Es una lucha librada al nivel de las construcciones de la ideología cotidiana, que influye en las conciencias individuales y en todos los sistemas de expresión humana. A partir de los presupuestos del Análisis Dialógico del Discurso, el presente trabajo tiene como objetivo examinar las condiciones de producción de la materialidad discursiva de la corporeidad negra y el discurso de Baco sobre esta constitución en sus canciones. La base teórica de la investigación, además de la Filosofía del Lenguaje, también dialoga con la Teoría de la Literatura y los Estudios Culturales. Como método de investigación se utiliza el enfoque metalingüístico. A veces parodiando, a veces censurando el lugar común, el rapero promueve el orgullo negro. Se produce así un lenguaje que incluye la filosofía de la Conciencia Negra, el pensamiento que corresponde a una parte esencial de la lucha que busca reparar los daños sufridos por la opresión y el silenciamiento de las alteridades dominadas por la supremacía blanca.

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Biografía del autor/a

Camilla Ramos dos Santos, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Ilhéus, BA, Brasil.

Mestre em Letras: Linguagens e Representações pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, BA, Brasil.

Marlucia Mendes da Rocha, Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Ilhéus, BA, Brasil.

Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), em São Paulo, SP, Brasil; mestre em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (ECA/USP), em São Paulo, SP, Brasil; professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), em Ilhéus, BA, Brasil.

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Publicado

2022-11-17

Cómo citar

Santos, C. R. dos, & Rocha, M. M. da. (2022). El discurso de Baco Exu do Blues sobre la corporalidad negra: De la parodia a la censura de los estereotipos racistas. Letras De Hoje, 57(1), e43479. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.43479

Número

Sección

Dossier: Discursos Discriminatorios como Fractura de la Sociedad Brasileña