Topoi misóginos en obras de Gil Vicente

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.41796

Palabras clave:

Gil Vicente, Edad Media, Misoginia

Resumen

La misoginia occidental, heredada de la antigüedad clásica, es un pensamiento que se extendió y desarrolló con gran autoridad en la Edad Media. Gil Vicente no era inmune a esta situación, incluso mirando por delante de su tiempo. El propósito de este artículo es, mediante el método comparativo, investigar cuatro personajes femeninos en las obras de Gil Vicente: Constança do Auto da Índia (1510), Isabel de Quem tem Farelos (1515), Mofina Mendes del Auto dos Mistérios da Virgem o Mofina Mendes (1515) e Inês Pereira da Farsa de Inês Pereira (1523), bajo la perspectiva de Misoginia estudiada por Howard Bloch (1995) y Pedro Carlos Fonseca (2017). El artículo está delimitado en torno a estos personajes, para mostrar cómo el comediante portugués sofistica el pensamiento misógino y reproduce miméticamente varios de los temas principales de la cultura misógina, al tiempo que enfatiza la modernidad en medio de la estética medieval.

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Biografía del autor/a

Leicina Alves Xavier Pires, Universidade Federal de Goiás (UFG), Anápolis, GO, Brasil.

Mestre em Literatura e Crítica Literária pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), em Goiânia, GO, Brasil; doutoranda em Literatura e Estudos Comparados na Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, GO, Brasil. Professora do Colégio Estadual João Gomes (CEJG), em Anápolis, GO, Brasil.

Márcia Maria de Melo Araújo, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Cidade de Goiás, GO, Brasil.

Doutora em Literatura e Estudos Comparados pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, GO, Brasil; mestre em Literatura e Estudos Comparados pela Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, GO. Professora da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Cidade de Goiás, GO, Brasil.

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Publicado

2022-03-09

Cómo citar

Pires, L. A. X., & Araújo, M. M. de M. (2022). Topoi misóginos en obras de Gil Vicente. Letras De Hoje, 57(1), e41796. https://doi.org/10.15448/1984-7726.2022.1.41796

Número

Sección

Sección Libre