Fisioterapia em oncologia mamária: qualidade de vida e evolução clínico funcional

Autores

  • Gabriela Tomedi Leites PUCRS
  • Mara Regina Knorst PUCRS
  • Caroline Helena Lazzarotto de Lima
  • Felipe Pereira Zerwes
  • Verônica Baptista Frison

DOI:

https://doi.org/10.15448/1983-652X.2010.1.6448

Palavras-chave:

câncer de mama, fisioterapia, exercícios de alongamento muscular, força muscular, qualidade de vida.

Resumo

Objetivo: Avaliar a influência da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida e na evolução clínico funcional de mulheres submetidas ao tratamento do câncer de mama. Materiais e Métodos: Estudo quase-experimental do tipo antes e depois, composto por treinamento de força e flexibilidade, em 10 mulheres submetidas a tratamentos cirúrgico e adjuvante, com duração de oito semanas. Para avaliação da qualidade de vida utilizou-se o questionário WHOQOL-bref. A avaliação clínico funcional foi composta por avaliação: da amplitude de movimento (ADM) de ombro mensurada por meio de goniometria; da força muscular de flexão, extensão e abdução de ombro avaliada com uma repetição máxima; da dor ao repouso e ao movimento; da sensibilidade; e de edema através da perimetria. Resultados: Não houve variação percentual nas respostas do questionário de qualidade de vida. Na avaliação inicial, as pacientes tinham força muscular e ADM menor no membro superior homolateral à cirurgia e ao final não foi encontrada essa diferença, ocorrendo ganho de força e ADM em ambos os membros. No teste de sensibilidade foi relatado paresia na região cirúrgica e não houve melhora. Após o tratamento houve diminuição de 40% no relato dor forte ao movimentar o braço e na avaliação da dor ao repouso inicialmente 50% referiram dor forte e, após, todas dor fraca. Não houve formação de linfedema. Conclusão: A aplicação do protocolo de exercícios auxiliou na melhora dos parâmetros clínicos funcionais, exceto a paresia, e não ocorreu declínio da qualidade de vida.

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Publicado

2011-01-12

Edição

Seção

Artigos Originais