The possibility of sponsorship of children and teenagers in Brazil

Authors

  • Daniela Braga Paiano Universidade Estadual de Londrina
  • Maurem Silva Rocha Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.15448/1984-7718.2016.1.24674

Keywords:

Child and adolescent statute. Affective sponsorship. Possibility. Brazilian legislation.

Abstract

The Child and Adolescent Statute gives the child and adolescent the right of living in a family and in community so that they may have an environment ensuring their full development. The natural family is a priority and should be done to ensure its maintenance. Once it doesn´t have success, the extended family is the least aggressive way of replacing the natural one. Failing that, the host placement is an exceptional measure. However, if the persons profiles do not fit the adoption, these children / adolescents go to institutional care. That way, affective sponsorship comes as a possibility of giving affection to these children / teens who have little chance of adoption. In Brazil, there are few examples of jurisdictions that regulates the subject. It is Important to bring the legislation of Portugal to show how the country regulates the institute. Finally, this article points to a need of having a proposal in Brazilian law that would regulate the issue, bringing clear uniform rules and providing legal certainty to those who join the program and the possibilities awaiting an affection and care relationship.

Author Biographies

Daniela Braga Paiano, Universidade Estadual de Londrina

Doutora em Direito Civil pela Universidade de São Paulo – USP. Professora de Direito Civil na graduação e pós-graduação da Universidade Estadual de Londrina – UEL e professora convidada de outras pós-graduações

Maurem Silva Rocha, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Mestre em Direito Público pela UNISINOS. Professora de Sociologia Jurídica e Metodologia da Pesquisa Jurídica na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

References

BRASIL. Lei n. 8069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e Adolescente. Disponível em:

http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm>. Acesso em: 09 jul. 2016.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Tribunal amplia apadrinhamento para todo o estado de PE. Disponível em:

http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=82845:tribunal-ampliaapadrinhamento-

para-todo-o-estado-de-pe&catid=814:judiciario&Itemid=4641

&acm=274097_8879. Acesso em: 18 jul. 2016.

DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

FERREIRA, Luiz Antônio Miguel. Adoção: guia prático doutrinário e processual com as alterações da Lei 12.010, de 3/8/2009. São Paulo: Cortez, 2010.

GARCIA, Heloise Siqueira; GARCIA, Denise Schmitt Siqueira. A possibilidade da institucionalização do apadrinhamento civil no ordenamento jurídico brasileiro. Revista Eletrônica de Iniciação Científica, Itajaí, v. 4, n. 1, p. 978-1004, jan./mar. 2013. Disponível em:

www.univali.br/ricc. Acesso em: 21 jul. 2016.

LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Malheiros, 2010.

MADALENO, Rolf. Curso de direito de família. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. (Edição e-book).

PERNAMBUCO. Tribunal de Justiça. Ficha cadastro – apadrinhamento profissional. Disponível em:

http://www.tjpe.jus.br. Acesso em: 18 jul. 2016.

PERNAMBUCO. Tribunal de Justiça. Ficha cadastro – apadrinhamento afetivo. Disponível em:

http://www.tjpe.jus.br. Acesso em: 18 jul. 2016.

PERNAMBUCO. Tribunal de Justiça. Projeto Pernambuco que acolhe. Disponível em:

https://www.tjpe.jus.br/documents/108072/1301584/Cartilha+Pernambuco+que+Acolhe.pdf/bc0ae

f6d-bc0c-473d-80d6-e1962c7465dd. Acesso em: 18 jul. 2016.

PARANÁ. Tribunal de Justiça. Apadrinhar é legal. Disponível em:

https://www.tjpr.jus.br/destaques/-

/asset_publisher/1lKI/content/apadrinhar-e-legal-tera-segunda-oficina-de-preparacao/18319. Acesso em: 08 fev. 2016.

PORTUGAL. Lei n. 103/2009, de 11 de setembro que dispõe sobre o regime jurídico do apadrinhamento civil. Disponível em:

http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_print_articulado.php?tabela=leis&artigo_id=&nid=1128&nversao=

&tabela=leis. Acesso em: 11 jul. 2016.

SÃO PAULO. Tribunal de Justiça de São Paulo. Provimento CG N° 36/2014, (Processo 2014/10058) que estabelece a prioridade da ação de adoção e destituição do poder familiar, regulamenta o apadrinhamento afetivo, apadrinhamento financeiro, reconhecimento da paternidade socioafetiva, cursos de pretendentes à adoção e a participação dos grupos de apoio à adoção, a fim de evitar tráfico de crianças para fins de adoção. Disponível em:

http://esaj.tjsp.jus.br/gcnPtl/abrirDetalhesLegislacao.do?cdLegislacaoEdit=135491&flBtVoltar=N. Acesso em: 14 jul. 2016.

SCHREIBER, Elisabeth. A violência intrafamiliar na infância: uma abordagem jurídica e psicológica: estudo multidisciplinar. Porto Alegre: Arana, 2014.

SILVA, Enid Rocha Andrade da; MELLO, Simone Gueresi de; AQUINO, Luseni Maria Cordeiro de. Os abrigos para crianças e adolescentes e a promoção do direito à convivência familiar e comunitária. In: SILVA, Enid Rocha Andrade da (Coord.). O direito à convivência familiar e comunitária: os abrigos para crianças e adolescentes no Brasil. Brasília: IPEA; CONANDA, 2004, p. 209-240.

TARTUCE, Flávio. Direito civil: direito de família. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016, v. 5. (Edição ebook).

Published

2016-01-03

Issue

Section

Articles