Detecção do plasmideo de virulência pINV em <i>Shigella</i> sp. presente no esgoto através da técnica PCR usando o gene <i>inv</i>E

Autores

  • Alessandra M. Nascimento Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Sueli Terezinha Van Der Sand Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

PCR, sewage, Shigella sp., invE gene, enrichment culture

Resumo

O fenótipo virulento em linhagens de Shigella é dependente da presença do plasmídeo pINV de 210 a 230 Kb. As proteínas IpaBCD codificadas no plamideo de virulência pINV, direcionam a entrada destas bactérias nas células epiteliais do hospedeiro. A regulação positiva dos genes que codificam tais proteínas (ipaBCD) é realizada pela proteína InvE. A reação em cadeia da polimerase foi usada para amplificar um fragmento de 362 pb específico para o gene invE. Amostras de esgoto foram utilizadas nos ensaios, visto que bactérias invasivas tais como Shigella sp. podem ser transmitidas por essa rota. A detecção limite de 105 UFC/mL foi obtida em cultura de Shigella e o resultado repetiu-se quando amostras de água de esgoto foram contaminadas com a mesma bactéria. Quando amostras de esgoto contaminadas com S. dysenteriae foram submetidas ao enriquecimento com meio de cultura apropriado, um mínimo de 102 CFU/mL na amostra foi suficiente para a detecção do microrganismo. O produto de amplificação foi digerido com a endonuclease de restrição BglI e os fragmento resultantes confirmaram a especificidade do produto de amplificação. Palavras-chave: PCR, esgoto, Shigella sp., gene invE, cultura de enriquecimento.

Biografia do Autor

Alessandra M. Nascimento, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

executor - primeiro autor

Sueli Terezinha Van Der Sand, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Adviser

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Publicado

2008-11-05

Edição

Seção

Artigos originais