Profissionalismo e diferença de gênero na magistratura paulista
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.2.6491Palavras-chave:
Profissões, magistratura, diferença, gêneroResumo
Este artigo analisa as mudanças na composição de gênero da magistratura paulista, que ocorreram simultaneamente ao processo de reforma do Judiciário. Argumenta que o tribunal usou de estratégias de recrutamento e de controle para se manter como carreira pública de elite. Ao enfrentar um ambiente externo que pressionava por reformas e um ambiente interno mais heterogêneo, deu centralidade à postura profissional, procurando homogeneizar a diferença através da identificação com “ser magistrado(a)”. A diferença é conceituada e sugerida às formas como ela é interpretada na magistratura. Destaca-se a diferença como subjetividade, parte da esfera íntima, vindo a público o compartilhamento de uma corporalidade que distingue o grupo e produz sua eficácia simbólica. O artigo baseia-se em 20 entrevistas semiestruturadas realizadas com magistrados (as) para o projeto Profissionalismo e gênero nas carreiras jurídicas, financiado pelo CNPq, além de dados quantitativos e fontes documentais.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2010-11-18
Como Citar
Bonelli, M. da G. (2010). Profissionalismo e diferença de gênero na magistratura paulista. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 10(2), 270–292. https://doi.org/10.15448/1984-7289.2010.2.6491
Edição
Seção
Dossiê
Licença
Copyright (c) 2016 Civitas - Revista de Ciências Sociais

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

