Posição periférica em teoria social: limitações para fazer pesquisa social e escrever teses no Irã
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-7289.2015.1.18615Palavras-chave:
Generalização. Indigenização. Teoria local. Periferia. Pesquisa qualitativa. Irã.Resumo
Dois grupos de fatores contribuem para a formação do status de associações científicas e de acadêmicos iranianos individualmente como periféricos na arena acadêmica internacional das ciências sociais. O primeiro grupo consiste em fatores externos, tais como o persistente eurocentrismo, a hegemonia do idioma inglês e os inevitáveis problemas político-econômicos. O segundo grupo de fatores é de ordem interna. A atitude dos acadêmicos e das organizações acadêmicas iranianas em relação às escolhas dos pesquisadores relativas a seus temas de pesquisa, suas metodologias preferidas e às teorias que preferem têm resultado em aridez e estagnação da pesquisa social no Irã. Uma ênfase excessiva no paradigma positivista, na pesquisa quantitativa, interpretação arbitrária da indigenização da ciência social e a carência de pesquisa orientada por problemas levaram ao status atual ambíguo das ciências sociais no Irã.Downloads
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