Concepções de identidade nacional, a ditadura civil-militar, a conciliação e o “homem cordial”

Autores/as

  • Thiago Aguiar de Moraes PUCRS

Palabras clave:

ditadura civil-militar, guerra da memória, identidade nacional.

Resumen

Resumo: este artigo tem como objetivo analisar as concepções de identidade nacional no livro Brasil: sempre, de Marco Pollo Giordani, e relacionar estas concepções com seu contexto de produção pautado pela guerra da memória entre militares e militantes, a Lei da Anistia de 1979, e a redemocratização. O autor enfatizou o “coração grande” como essência do povo brasileiro, caracterizando a ideia de “homem cordial” preconizada por Sérgio Buarque de Holanda. A mobilização desta ideia remete à conciliação e à concórdia, que acabaram por justificar, no livro de Giordani, a vitória dos militares sobre os “comunistas” em 1964 devido ao fato da essência do brasileiro ser contrária ao “comunismo”, pois seria um regime baseado no “ódio”. A concórdia também pautou a recente opção do Supremo Tribunal Federal (STF) por não revisar a Lei da Anistia, contemplando a ideia de conciliação através do voto de Cezar Peluso, atual presidente do STF.

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Biografía del autor/a

Thiago Aguiar de Moraes, PUCRS

Mestrando do Curso de Pós-Graduação em História pela PUCRS

Publicado

2010-11-09

Cómo citar

Moraes, T. A. de. (2010). Concepções de identidade nacional, a ditadura civil-militar, a conciliação e o “homem cordial”. Oficina Do Historiador, 2(1), 1–19. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/oficinadohistoriador/article/view/7860

Número

Sección

Artículos

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