Contra os filhos do Império Celeste: a visão de Angelo Agostini em relação ao imigrante chinês
DOI:
https://doi.org/10.15448/21778-3748.2019.1.29402Palabras clave:
Imigração. Chineses. Angelo Agostini.Resumen
O propósito deste artigo é analisar a visão do italiano Angelo Agostini sobre a hipótese da imigração chinesa no Brasil, por meio de suas charges publicadas na Revista Ilustrada. Mesmo sabendo que o uso da mão de obra dos chineses tinha sido bem-sucedida em países como Cuba, Estados Unidos e Peru, ela ainda era um entrave por aqui. Ainda que poucos chineses tenham vindo para nosso País, essa aceitação ocorria com um fato curioso: ela tinha caráter transitório, ou seja, depois de anos de trabalho, o imigrante do Império Celeste tinha de voltar para casa. Esse caráter transitório parece ter acalmado os nervos de uma elite que tinha como objetivo obter mão de obra barata e branca, pois evitava que eles permanecessem no Brasil. Essa característica discriminatória das elites foi muito discutida, principalmente durante o Congresso Agrícola de 1878, no Rio de Janeiro, A Revista Illustrada, meio de comunicação impresso existente em fins do século XIX, demonstrou a posição de Angelo Agostini acerca do tema. Por isso, teremos como fonte da análise da questão, as charges publicadas nela. A partir de então, teremos uma base concisa para analisarmos os trabalhos de Agostini sob o prisma da imigração asiática.
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