“EXILADOS NO RIO”: CONSPIRAÇÕES PLATINAS NA INTERVENÇÃO PORTUGUESA DA BANDA ORIENTAL DO URUGUAI (1816).
Palabras clave:
Intervenção portuguesa. Banda Oriental do Uruguai. História Platina.Resumen
A segunda década do século XIX, período em que se deu a intervenção portuguesa na Banda Oriental do Uruguai foi marcada por inúmeras contendas políticas e diplomáticas, comuns daquele momento. A intervenção lusitana do ano de 1816 foi reflexo deste conturbado contexto, marcado pelo processo de independências e pela readequação da política externa européia. A corte portuguesa conectou interesses de diversas naturezas para empreender tal projeto: em seu discurso, alertou para os perigos do federalismo artiguista em território limítrofe ao seu; de outra maneira, atendeu demandas econômicas de alguns de seus súditos; ao lançar a intervenção em nome dos direitos de Fernando VII, deu a entender que tudo não passava de uma “cooperação ideológica”; e, por fim, vinculou interesses da política externa que se redesenhava no território europeu, a partir do Congresso de Viena, com seus interesses na América Meridional. Porém, outro elemento deve ser considerado: a influência de interesses platinos – portenhos e “orientais” – na ocupação portuguesa da região. A partir de correspondências de Manuel José Garcia e Nicolas Herrera, exilados no Rio de Janeiro às vésperas da expedição de Carlos Federico Lecor, este trabalho busca apresentar a interferência direta de personagens da política platina na intervenção portuguesa da Banda Oriental.Descargas
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Publicado
2014-10-17
Cómo citar
Comiran, F. (2014). “EXILADOS NO RIO”: CONSPIRAÇÕES PLATINAS NA INTERVENÇÃO PORTUGUESA DA BANDA ORIENTAL DO URUGUAI (1816). Oficina Do Historiador, 323–339. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/oficinadohistoriador/article/view/18977
Número
Sección
Artículos