A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE BRASILEIRA A PARTIR DE GILBERTO FREYRE.

Autores/as

  • Ricardo Ossagô de Carvalho Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palabras clave:

Brasil. Identidade. Miscigenação.

Resumen

O presente artigo tem como objetivo suscitar o debate do pensamento de Gilberto Freyre e a sua contribuição a respeito da identidade brasileira, a partir da construção de raças: índia, branca e negra. Relaciona-se isso aos conceitos de raça e de culturacom a sua famosa e mais prestigiada obra “Casa Grande e Senzala” sem deixar de contextualizar um debate crítico com outros contemporâneos dessa discussão, tais como: Darcy Ribeiro com a sua obra “O Povo Brasileiro” e Sérgio Buarque de Holanda com “Raízes do Brasil”. Estes três autores refletem sobre a mesma preocupação: mostrar a formação e construção (da identidade) da sociedade brasileira, através da qual se remete a ideia de origens e de histórias de como esse povo foi constituindo a realidade pela qual encontramos, trazendo reflexões e outros pontos de vista provenientes de outros contextos. O paper está dividido em dois tópicos. No primeiro, vamos debater a identidade brasileira, a partir da obra Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre. Na segunda parte, a mesma temática já com alguns autores contemporâneos a Gilberto Freyre, que trabalhamnesta mesma linha de pensamento como, Sergio Buarque de Holanda e Darcy Ribeiro. Por fim, debateremos o conceito de que brasileiro traz na pele e na alma a marca da miscigenação. O Brasil pintado por Freyre é um país mestiço, em larga medida, um país negro. Além disso, é um país de moral arranhada pela luxúria - do qual ele não nega participar. Quando falamos de “construção da identidade brasileira”, referimos-nos ao discurso imaginário sobre a nação e os teóricos, visto que a unidade identitária existe somente em termos discursivos.

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Publicado

2014-10-17

Cómo citar

de Carvalho, R. O. (2014). A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE BRASILEIRA A PARTIR DE GILBERTO FREYRE. Oficina Do Historiador, 293–304. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/oficinadohistoriador/article/view/18973