Para além do Atlântico Negro: problematizações sobre antirracismo e transnacionalismo no Brasil (1978-2010)
Palabras clave:
Movimento Negro brasileiro. Transnacionalismo. Atlântico Negro.Resumen
A partir da Conferência de Durban, em 2001, os movimentos antirracismo no Brasil sofreram significativa reestruturação, pois a participação do país nessa conferência propiciou uma nova perspectiva de ação política. Desde o final da década de 1970, o Movimento Negro tem exercido forte influência nas lutas antirracistas, ao adotar uma política não apenas denunciadora do racismo, mas propositiva, apontando para a urgência da revisão das posturas do Estado frente à chamada “questão racial”. Com a Conferência de Durban, o Brasil passou a se inserir no quadro transnacional do antirracismo, instituindo-se politicamente no espaço do Atlântico Negro, conceito de Paul Gilroy largamente utilizado para pensar o trânsito do pensamento intelectual afrodescendente no eixo África-América-Europa. Ao problematizar o Brasil no âmbito do Atlântico Negro, inquirimos as especificidades das relações étnicas na formação histórica do Brasil, que podem tensionar a utilização dessa categoria no contexto brasileiro. Durban, assim como o Atlântico Negro, instituem o internacionalismo no antirracismo no Brasil, provocando um debate sobre o particularismo da história nacional e o transnacionalismo.Descargas
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Publicado
2012-10-17
Cómo citar
Trapp, R. P., & Silva, M. L. da. (2012). Para além do Atlântico Negro: problematizações sobre antirracismo e transnacionalismo no Brasil (1978-2010). Oficina Do Historiador, 5(1), 35–54. Recuperado a partir de https://revistaseletronicas.pucrs.br/oficinadohistoriador/article/view/11916
Número
Sección
Artículos