Afro-descendant quotes

Inclusion and fighting racism in the university

Authors

DOI:

https://doi.org/10.15448/2178-3748.2021.1.39522

Keywords:

Racism, Public University, Afro-descendant quotas

Abstract

This article analyzes the process of the afro-descendants quotas implementation, highlighting what happened at the Federal University of Mato Grosso, from 2003 to 2020, especially in 2012, when the institution adapted the quotas Law. The main conflicts are discussed with advocates of meritocracy and university excellence. Additionally, as a brief historical report, some basic debates about racism and social reparation in Brazil are analyzed. There are also presented some social indicators and the quantitative distribution of the “affirmative action” spots in the university until 2020 and some facets of academic racism. The methodology included bibliographic analysis, social indicators and institutional data. As a conclusion, this article understands that the quotas for afro-descendants are one of the tools in the fight against structural racism, considering the discrimination that the black population has historically suffered in Brazil and that there is still a long way to go, especially by expanding the dimensions for graduate studies, taking into account that, in this article, more emphasis was placed on the intersectionalities of race and social class.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Vitor Hugo Teixeira, Colégio Isaac Newton, Cuiabá, MT, Brasil.

Graduado em História pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT); professor de História no Colégio Isaac Newton, em Cuiabá, MT, Brasil.

Ana Maria Marques, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil.

Doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, SC, Brasil; professora do Departamento de História da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, MT, Brasil; professora do Programa de Mestrado e Doutorado em História (UFMT) e do Mestrado Profissional em Ensino de História (UFMT).

References

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

BONFIM, Vania Maria da Silva. A identidade contraditória da mulher negra brasileira: bases históricas. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin. Afrocentrecidade: uma abordagem espistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016].

BRASIL. Lei 12.288/10. Estatuto da Igualdade Racial. Brasília, DF: Presidência da República, 2010.

BRASIL. Ministério da Justiça. Relatório do Comitê Nacional para Preparação da Participação Brasileira na III Conferência Mundial das Nações Unidas Contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata. Durban, 31 de agosto a 7 de setembro de 2001.

BRASIL. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica. Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. n. 41. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.

CAFÉ, Lucas Santos. Racismo, cultura e identidade nacional. RELACult - Revista Latino-Americana De Estudos Em Cultura E Sociedade, v. 7, n. 4, 2021. https://doi.org/10.23899/relacult.v7i4.2101. Acesso em: 26 out. 2021.

COSTA, Candida Soares. Educação para as relações etnico-raciais. Cuiabá: EdUFMT, 2013.

FERNANDES, Florestan. A organização social dos tupinambás. São Paulo: Progresso Editorial, 1949.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.

HENRIQUES, Ricardo. Desigualdade Racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Brasilia: IPEA, 2001. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_0807.pdf. Acesso em: 26 out. 2021.

HOOKS, bell. Ensinando pensamento crítico: sabedoria prática. São Paulo: Elefante, 2020.

LOPES, Cintia; ZATTONI, Andreia M. Guerreiros da caneta: trajetória histórica do PROIND - Programa de Inclusão Indígena na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 28., 2015, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: ANPUH, 2015.

MUNANGA, Kabengele. O Anti-racismo no Brasil. In: Kabengele Munanga(org). Estratégias e Políticas de Combate à Discriminação Racial. São Paulo: Edusp, 1996.

MUNANGA, Kabengele. A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Revista Estudos Avançados, São Paulo, n. 18, v. 50, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ea/v18n50/a05v1850.pdf. Acesso em: 26 out. 2020.

MUNANGA, Kabengele. Considerações sobre as Políticas de Ação Afirmativa no Ensino Superior. In: PACHECO,

Jairo Q.; SILVA, Maria Nilza da (org.). O negro na universidade: o direito a inclusão. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2007.

NAÇÕES UNIDAS. Comissão Nacional para as Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Procuradoria Geral da República. Gabinete de Documentação e Direito Comparado. Lisboa: G.D.D.C., 2008.

OLIVEIRA, Tatiane de. “Entre bolhas raciais, podas e sonhos”: as relações entre identidades negras e brancas em suas dimensões estéticas (cabelo e corpo afro) no contexto das ações afirmativas da UFMT. 2020. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação, UFMT, 2020.

KIJANO, Aníbal. Colonialidad y Modernidad/Racionalidad. Perú Indígena, Lima, v. 13, n. 29, p. 11-20, 1992.

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre “encardido”, o “branco” e o “branquíssimo”: raça, hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. Tese (Doutorado em Psicologia) – Programa de Pós-graduação em Psicologia, USP, São Paulo, 2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. Resolução n. 110 de novembro de 2003. Dispõe sobre criação de Sobrevagas no Concurso Vestibular da UFMT. Mato Grosso, 2003.

Published

2021-12-14

How to Cite

Teixeira, V. H., & Marques, A. M. (2021). Afro-descendant quotes: Inclusion and fighting racism in the university. Oficina Do Historiador, 14(1), e39522. https://doi.org/10.15448/2178-3748.2021.1.39522