Homo(lesbo)erotismo e literatura, no Ocidente e em Portugal: Safo e Judith Teixeira

Autores

  • Fabio Mario da Silva Universidade de Évora/FCT
  • Ana Luísa Vilela Universidade de Évora

Palavras-chave:

Judith Teixeira, Safo, Discurso amoroso

Resumo

É na Grécia, no século VII a.C., que surge uma mulher-escritora pioneira, Safo (a “mãe” da poesia feminina), inscrevendo o seu discurso poético-amoroso dirigido a outras mulheres. Passados muitos séculos, é só no começo do século XX que surgirá em Portugal outra escritora, Judith Teixeira, que tentará ultrapassar o conservadorismo nacional, cultivando uma linguagem “sáfica” e rompendo assim os paradigmas impostos à literatura de autoria feminina em Portugal. O nosso objetivo é analisar como ambas essas poéticas, de séculos tão distantes, representam o amor feminino (heterossexual e homossexual), num diálogo greco-lusitano. Para tal, faremos ainda algumas considerações em torno do discurso sobre a história da homossexualidade (focando o lesbianismo) na Europa, revisitando noções herdadas da perspectiva masculina.

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Como Citar

da Silva, F. M., & Vilela, A. L. (2011). Homo(lesbo)erotismo e literatura, no Ocidente e em Portugal: Safo e Judith Teixeira. Navegações, 4(1), 69–76. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/navegacoes/article/view/9442

Edição

Seção

Ensaios