Coimbra das Canções. Maldita e aporrinhada
Gonçalves Dias em Coimbra
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2023.1.41481Palavras-chave:
exílio, poesia, correspondênciaResumo
Este ensaio analisa a vida de Gonçalves Dias durante o período em que esteve em Coimbra através de um viés literário extraído a partir de sua própria poesia e, majoritariamente, de sua epístola íntima, seguido da crítica biográfica. Apresentamos um ensaio biográfico demonstrando, especificamente, a forma como o poeta sentiu e viveu Coimbra. Declara ter sido triste a vida que teve nas margens do Mondego, mas mais triste, considerou que, seria viver e morrer sem um nome. A cidade alma-mater a quem chamou, numa correspondência ao melhor amigo, de maldita e aporrinhada pela poesia, venceu. Tão aporrinhada que nos deu a “Canção do Exílio” – uma das maiores expressões de nacionalidade do romantismo brasileiro.
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