António Ramos Rosa e Daniel Filipe
Poetas contemporâneos
DOI:
https://doi.org/10.15448/1984-4301.2021.1.37793Palavras-chave:
Contemporâneo, Poesia portuguesa, Liberdade, AmorResumo
A poesia de António Ramos Rosa e Daniel Filipe marcou profundamente Portugal da segunda metade do século XX, época de grande ebulição cultural, social e política do país, que vivia a metade final do regime salazarista, que cairia em 1974. O objetivo deste artigo é analisar, sob as reflexões do filósofo italiano Giorgio Agamben sobre o contemporâneo, como a poesia de António Ramos Rosa e Daniel Filipe vivenciou um tempo-estético contemporâneo entre si, elegendo temas como a inadaptação ao trabalho burocrático e a eleição do amor como atitude libertária frente à opressão cultural, social e política experimentados por ambos. Serão analisados os poemas “[Não posso adiar o coração para outro século]” e “Poema dum funcionário cansado”, de Ramos Rosa; e “A invenção do amor” e “[Anjo de fogo]”, de Daniel Filipe.
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Referências
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