KANT E HEGEL: UMA DISCUSSÃO SOBRE O FORMALISMO
Resumo
RESUMO: O presente ensaio aborda a discutida crítica de Hegel à Kant. Na perspectiva hegeliana, a moral kantiana (mais precisamente o imperativo categórico) é abstrata e vazia, permanecendo apenas no segundo âmbito do desdobramento da liberdade, carecendo, por conseguinte, de objetividade. Pretendo, assim, demonstrar, a partir da fundamentação sintética do imperativo categórico, que a pretensão de Kant é buscar o princípio da moralidade sob os critérios da necessidade e universalidade. Dessa forma, Hegel acusará Kant de possuir um critério formalista e, por isso mesmo, capaz de comportar qualquer conteúdo. Isso não parece condizente com a perspectiva kantiana, uma vez que o imperativo categórico é um critério da razão prática para toda vontade imperfeita (racional e sensível), não permitindo a submissão de qualquer máxima. PALAVRAS-CHAVE: Kant. Hegel. Imperativo categórico. Moralidade. Formalismo. Máxima.Downloads
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Publicado
2008-11-21
Como Citar
Bresolin (PUCRS), K. (2008). KANT E HEGEL: UMA DISCUSSÃO SOBRE O FORMALISMO. Intuitio, 1(2), 150–170. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/intuitio/article/view/4189
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